A maratona - prova original dos Jogos Olímpicos - foi dedicada à memória de Kelvin Kiptum. O queniano registrou o atual recorde do mundo em outubro de 2023, ao vencer a maratona de Chicago, nos Estados Unidos, com o tempo de 2h00min35s. Kiptum, que chegaria como favorito ao ouro, morreu em fevereiro em um acidente de carro no Quênia.What a podium 🤯
🥇 Tamirat Tola 2:06:26 OR🇪🇹
🥈 Bashir Abdi 2:06:47🇧🇪
🥉 Benson Kipruto 2:07:00 🇰🇪 #Paris2024 #Olympics pic.twitter.com/bYn0tYNZ0C— World Athletics (@WorldAthletics) August 10, 2024
Nas ruas de Paris, Tamirat Tola fez uma corrida consistente, em que não foi incomodado na reta final. Ele chegou 21 segundos à frente do segundo colocado. Tola, que completa 33 anos no domingo (11) , tem um histórico nas provas de fundo do atletismo, tendo inclusive ganhado a medalha de bronze nos 10.000 metros na Olimpíada do Rio, em 2016.
Em memória de Kelvin Kiptum 🇰🇪
Enquanto a maratona rola nas ruas de Paris, impossível não lembrar do atual recordista mundial que faleceu tragicamente no começo do ano, aos 24 anos. 😢https://t.co/83uWZKpNyE— Jogos Olímpicos (@JogosOlimpicos) August 10, 2024
Havia muita expectativa pelo inédito tricampeonato da prova por parte do queniano Eliud Kipchoge, de 39 anos, mas o medalhista de ouro no Rio e em Tóquio acabou abandonando na altura dos 30 km. Ele esperou ser ultrapassado por todos os competidores antes de ser resgatado, queixando-se de dores lombares.
O Brasil não teve representantes na prova, já que o paulista Daniel Nascimento, único maratonista classificado do país, foi suspenso por doping às vésperas do início dos Jogos. Danielzinho testou positivo para três substâncias anabolizantes, de acordo com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD): drostanolona, metenolona e nandrolona.
A programação do atletismo nos Jogos de Paris será encerrada com a maratona feminina, na madrugada deste domingo, às 3h de Brasília. Também não haverá corredoras brasileiras nesta prova.