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Câmara aprova operação de crédito de R$ 268 milhões para construção de hospital

A Câmara de Campo Grande aprovou, nesta terça-feira, o Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo a contratar uma operação de crédito, no valor de R$ 268,6 milhões, para construção e aquisição de equipamentos imobiliários no Hospital Municipal da Capital.

Por Midia NAS em 20/08/2024 às 14:09:15
Foto: Correio do Estado

Foto: Correio do Estado

A Câmara de Campo Grande aprovou, nesta terça-feira, o Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo a contratar uma operação de crédito, no valor de R$ 268,6 milhões, para construção e aquisição de equipamentos imobiliários no Hospital Municipal da Capital.

O projeto foi aprovado por 25 votos favoráveis e apenas um contrário, da vereadora Luiza Ribeiro (PT). A vereadora disse que não daria cheque em branco para prefeita, já que a prefeitura não tem condição financeira para pagar um empréstimo.

Segundo o projeto encaminhado pela prefeitura, serão investidos R$ 10,5 milhões para projetos arquitetônicos e complementares; R$ 211,3 milhões para obras e instalações, e R$ 57,2 milhões para compra de equipamentos e mobiliários. A Câmara fará uma audiência pública antes de votar o pedido.

A prefeita Adriane Lopes justifica que o contrato "buit to suit" é uma modalidade de contratação onde uma empresa especializada (o locador) constrói um imóvel especifico para as necessidades de um contratante e, posteriormente, aluga este imóvel por um período determinado.

"Neste caso, a construção de um complexo hospitalar totalmente adaptado as necessidades do município,  seguindo rigorosamente as especificações técnicas e operacionais exigidas para um atendimento de saúde de qualidade", justifica a prefeita.

O projeto prevê um hospital com 259 leitos, incluindo CTI, enfermarias e pronto atendimento; 59 consultórios e salas de atendimento e procedimentos; 19 salas de exame para o Centro de Apoio e Diagnostico e 10 salas de cirurgia.

O prazo para construção do imóvel e funcionamento é de no máximo 450 dias. Já o prazo de contrato e reversão de bens ao Poder Público é de 20 anos.

 A expectativa é de que o hospital faça, mensalmente, 1.500 internações,  2.500 pronto-atendimento;  13.500 consultas e 13.500 exames.

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