Ainda não foi o melhor dos embates entre candidatos, mas se comparado ao primeiro, que tinha apenas a educação como tema, já se pode falar em uma evolução na discussão de problemas da Capital.
O segundo debate entre os candidatos teve como ponto positivo a oportunidade de falar de temas variados, já que os candidatos precisavam discutir, obrigatoriamente, temas sorteados, indo além das perguntas livres.
Os candidatos também puderam responder até duas perguntas e a prefeita Adriane Lopes (PP) foi o alvo principal, mas também não mostrou timidez.
Quando teve oportunidade, foi pra cima de Beto Pereira, perguntando sobre a construção do hospital municipal. Beto, por sua vez, também escolheu Adriane, questionando sobre o baixo crescimento da Capital.
Quando indagada sobre problemas, Adriane disse a Beto e Rose Modesto (União) que por estarem em Brasília, não acompanharam o que estava acontecendo na cidade. Rose teve oportunidade de responder e disse que a prefeita estava mentindo, já que encontrou diversas obras de escolas infantis inacabadas.
Camila Jara (PT) também confrontou Adriane Lopes sobre o centro da cidade, afirmando que depois de colocar a guarda contra as pessoas, entendeu que o centro precisava ser ocupado. Adriane disse que não tinha a caneta na mão e tomou medidas assim que assumiu a gestão. Camila rebateu, afirmando que Adriane passou os últimos anos em uma sala ao lado do ex-prefeito.
Beto Figueiró (Novo), que protagonizou momentos inusitados no primeiro debate, discutindo com a plateia e partindo para cima de Luso Queiroz (PSOL), esteve mais contido.
Na primeira oportunidade, fugiu de temas da Capital, questionando Beto Pereira sobre como votaria no impeachment do ministro Alexandre de Morae. Como resposta, ouviu que precisava se informar melhor, já que não era atribuição de deputado, mas de senador.