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Patrícia Costa

O que esperar do clima em 2024?

Uma pesquisa com a colaboração de quase 600 cientistas de todo o mundo comprova os impactos das mudanças climáticas em 2023, no ano mais quente já registrado.


Uma pesquisa com a colaboração de quase 600 cientistas de todo o mundo comprova os impactos das mudanças climáticas em 2023, no ano mais quente já registrado. Dados compilados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) indicam que o planeta enfrentou um aumento significativo nas temperaturas terrestres e oceânicas, além de uma preocupante elevação do nível dos oceanos e perda acelerada de gelo nos polos. Esses fenômenos, diretamente relacionados às mudanças climáticas, têm desencadeado uma série de eventos extremos ao redor do mundo. Em 2023, as temperaturas médias globais registraram níveis sem precedentes, em grande parte devido à intensificação do fenômeno El Niño, que contribuiu para o aquecimento anormal das águas do Pacífico. As temperaturas oceânicas também alcançaram patamares recordes, afetando ecossistemas marinhos e agravando o branqueamento de corais e a perda de biodiversidade. A elevação do nível dos oceanos foi outra marca de 2023. O derretimento das calotas polares e das geleiras acelerou esse processo, colocando em risco comunidades costeiras. A perda de gelo nos polos, especialmente na Antártica, pode ter consequências graves para o equilíbrio climático global.

Aquecimento do planeta torna eventos mais frequentes num curto espaço de tempo – Arte Jovem Pan[/caption]

O que esperar para 2024

As perspectivas para 2024 indicam um agravamento dos fenômenos climáticos extremos por causa do aquecimento do planeta. Espera-se que as condições secas persistam em várias regiões do Brasil, como o Nordeste e a Amazônia, aumentando o risco de incêndios florestais e perda de biodiversidade. No Sul, o padrão climático pode alternar entre secas severas e enchentes intensas. Se as temperaturas continuarem subindo, as ondas ondas de calor, tempestades e derretimento de gelo nos polos também vão aumentar. O Ministério de Meio Ambiente divulgou esse mapa que relaciona a estiagem no pantanal às mudanças climáticas e mostra como esses eventos estão se tornando mais intensos num menor espaço de tempo. Antes de 1850, era uma vez a cada 161 anos. Com o aquecimento atual, 1,2º acima em 2024, isso vai acontecer uma vez a cada 35 anos e se chegarmos a 2º a mais de temperatura: uma vez a cada 18 anos. Os recordes climáticos de 2023 e as previsões para 2024 reforçam a necessidade urgente de ações concretas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Governos, empresas e sociedade civil precisam intensificar os esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adotar práticas mais sustentáveis em todos os setores.

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