Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Eleições 2024

Briga com PSDB ameaça reeleição de Jerson no TCE e Puccinelli pode ser decisivo

A disputa pela Prefeitura de Campo Grande deve respingar no Tribunal de Contas do Estado, mais precisamente na reeleição de Jerson Domingos para a presidência.


Foto: Investiga MS

A disputa pela Prefeitura de Campo Grande deve respingar no Tribunal de Contas do Estado, mais precisamente na reeleição de Jerson Domingos para a presidência. Jerson virou inimigo do PSDB depois que incluiu o candidato tucano a prefeito, Beto Pereira (PSDB), na lista de políticos que podem ficar inelegíveis pela Justiça Eleitoral.

Os tucanos questionaram o fato de o nome do Beto não ter aparecido na lista em outras eleições, alegando perseguição, por suposta preferência de Jerson Domingos por Rose Modesto (União).

A divulgação da lista azedou a relação entre Jerson e o PSDB, liderado por Reinaldo Azambuja (PSDB) e pode causar efeito na reeleição de Jerson Domingos. Com o afastamento de Iran Coelho, Ronaldo Chadid e Waldir Neves, sobraram apenas quatro conselheiros para disputar o cargo.

Para formar uma chapa, o quarteto que sobrou (Jerson, Flavio Kayatt, Osmar Jerônymo e Márcio Monteiro) precisariam montar uma chapa com três membros (presidente, vice e corregedor). Caso isso não aconteça, Jerson permanece como presidente, já que é impossível formar uma nova chapa.

O entendimento fica difícil porque hoje há uma divisão no tribunal, com Flávio e Márcio Monteiro indicados por Reinaldo Azambuja (PSDB), e Jerson e Osmar Jerônymo apadrinhados por André Puccinelli (MDB), que pode ser decisivo.

Puccinelli, que sempre teve Osmar Jerônimo como braço direito, pode ser decisivo nesta composição, caso consiga convencer o antigo aliado a se aliar a Monteiro e Kayatt. Nesta negociação, Osmar poderia até ficar com a presidência. Hoje, Puccinelli é aliado do PSDB e apoia Beto Pereira. Todavia, pesa contra essa decisão o fato de ele também ser próximo a Jerson Domingos.

O atual presidente do TCE pode ser beneficiado com a divisão, já que continuará presidente se não chegarem a um consenso. Entretanto, também sabe que tem pouco tempo no TCE, já que se aposenta compulsoriamente no próximo ano. Além disso, não esconde o desejo de voltar para vida política.

Jerson assumiu a presidência de última hora, depois que o trio de conselheiros foi preso. Na ocasião, o grupo que sobrou ficou dividido, mas acabou escolhendo Jerson como presidente. Agora, eles têm os próximos meses, até dezembro, para tentarem um consenso.

Política Eleições 2024 Eleições MS Política MS

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!