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Briga com PSDB ameaça reeleição de Jerson no TCE e Puccinelli pode ser decisivo

A disputa pela Prefeitura de Campo Grande deve respingar no Tribunal de Contas do Estado, mais precisamente na reeleição de Jerson Domingos para a presidência.

Por Midia NAS em 27/08/2024 às 10:06:58
Foto: Investiga MS

Foto: Investiga MS

A disputa pela Prefeitura de Campo Grande deve respingar no Tribunal de Contas do Estado, mais precisamente na reeleição de Jerson Domingos para a presidência. Jerson virou inimigo do PSDB depois que incluiu o candidato tucano a prefeito, Beto Pereira (PSDB), na lista de políticos que podem ficar inelegíveis pela Justiça Eleitoral.

Os tucanos questionaram o fato de o nome do Beto não ter aparecido na lista em outras eleições, alegando perseguição, por suposta preferência de Jerson Domingos por Rose Modesto (União).

A divulgação da lista azedou a relação entre Jerson e o PSDB, liderado por Reinaldo Azambuja (PSDB) e pode causar efeito na reeleição de Jerson Domingos. Com o afastamento de Iran Coelho, Ronaldo Chadid e Waldir Neves, sobraram apenas quatro conselheiros para disputar o cargo.

Para formar uma chapa, o quarteto que sobrou (Jerson, Flavio Kayatt, Osmar Jerônymo e Márcio Monteiro) precisariam montar uma chapa com três membros (presidente, vice e corregedor). Caso isso não aconteça, Jerson permanece como presidente, já que é impossível formar uma nova chapa.

O entendimento fica difícil porque hoje há uma divisão no tribunal, com Flávio e Márcio Monteiro indicados por Reinaldo Azambuja (PSDB), e Jerson e Osmar Jerônymo apadrinhados por André Puccinelli (MDB), que pode ser decisivo.

Puccinelli, que sempre teve Osmar Jerônimo como braço direito, pode ser decisivo nesta composição, caso consiga convencer o antigo aliado a se aliar a Monteiro e Kayatt. Nesta negociação, Osmar poderia até ficar com a presidência. Hoje, Puccinelli é aliado do PSDB e apoia Beto Pereira. Todavia, pesa contra essa decisão o fato de ele também ser próximo a Jerson Domingos.

O atual presidente do TCE pode ser beneficiado com a divisão, já que continuará presidente se não chegarem a um consenso. Entretanto, também sabe que tem pouco tempo no TCE, já que se aposenta compulsoriamente no próximo ano. Além disso, não esconde o desejo de voltar para vida política.

Jerson assumiu a presidência de última hora, depois que o trio de conselheiros foi preso. Na ocasião, o grupo que sobrou ficou dividido, mas acabou escolhendo Jerson como presidente. Agora, eles têm os próximos meses, até dezembro, para tentarem um consenso.

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