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Ex-servidor da prefeitura filmado com suposta vítima de Marquinhos em cartório se torna réu


Prisão do ex-servidor

No dia da prisão, equipes da Deam também cumpriram mandados de busca e apreensão na casa e também em um "estabelecimento" do réu, onde funcionaria uma casa de prostituição. Foram apreendidos material de campanha do candidato ao Governo Marquinhos Trad. Outros objetos como celulares foram apreendidos pela polĂ­cia.

Além da casa de prostituição, o homem também é dono de um site, usado para favorecimento à prostituição.

Intimado duas vezes para depor

Marquinhos Trad foi intimado para prestar um primeiro depoimento na Deam na quarta-feira (21), mas não compareceu. Ao invés disso, momentos antes do horĂĄrio marcado – 14 horas – a defesa apresentou documento em que solicitava o adiamento, para data posterior à eleição.

JĂĄ nesta quinta-feira, o candidato foi intimado novamente pela PolĂ­cia Civil em Dourados, onde cumpria agenda fazendo uma caminhada, em campanha eleitoral. Ele novamente se negou a prestar depoimento, alegando que estĂĄ com agenda cheia e que só poderĂĄ comparecer após o dia 2 de outubro.

Alegou "armação polĂ­tica"

Marquinhos Trad alegou na época das denĂșncias, que tudo seria parte de uma 'armação polĂ­tica' para prejudicar a candidatura dele a governador de Mato Grosso do Sul após uma discussão por WhatsApp com o secretĂĄrio de estado de Segurança, Carlos Videira.

Marquinhos admitiu que cometeu adultério com ao menos duas das denunciantes enquanto era prefeito de Campo Grande, mas negou os crimes sexuais. JĂĄ em 2018, uma denĂșncia envolvendo suposto assédio contra uma menor aprendiz da Prefeitura chegou ao conhecimento da PolĂ­cia Civil.

Na época, o caso acabou arquivado e a jovem, conforme apurou o Jornal Midiamax, ganhou um cargo sem concurso pĂșblico no gabinete da Prefeitura de Campo Grande.

DenĂșncias de assédio sexual

Após o primeiro registro feito por uma das vĂ­timas, na Corregedoria da PolĂ­cia Civil, outras mulheres procuraram a Deam para fazer denĂșncias de assédio. Em coletiva no dia 26 de julho, a delegada do caso, MaĂ­ra Pacheco, afirmou que a informação de suposto pagamento feito às mulheres para registrarem denĂșncias não consta no inquérito.

No entanto, conforme a delegada, tudo seria investigado e caso seja provado que as mulheres tenham recebido dinheiro, elas podem responder por falso testemunho. O crime tem pena de 2 a 4 anos, além de multa.

"Mas, não diminui outras denĂșncias das outras vĂ­timas que procuraram a delegacia", disse MaĂ­ra Pacheco. Ainda segundo a delegada, sobre as denĂșncias de assédio sexual, em "crimes como esse, a Ășnica materialidade são os relatos das vĂ­timas. Temos de ter respeito em um paĂ­s patriarcal".

Na época, a delegada ainda explicou que outras pessoas estavam sendo investigadas, mas não revelou por quais crimes e nem a quantidade de suspeitos. Não existe ainda de quando Marquinhos Trad deve ser ouvido pela polĂ­cia.

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