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Vereador não apresenta atestado e Câmara ficará com um a menos

O vereador afastado da Câmara de Campo Grande após prisão, Claudinho Serra (PSDB), ainda não apresentou atestado médico após licença de 120 dias do Legislativo Municipal.

Por Midia NAS em 13/09/2024 às 08:55:57
Foto: Investiga MS

Foto: Investiga MS

O vereador afastado da Câmara de Campo Grande após prisão, Claudinho Serra (PSDB), ainda não apresentou atestado médico após licença de 120 dias do Legislativo Municipal. Claudinho está ausente desde que foi preso em Operação do Gaeco. Ele apresentou atestado médico e depois pegou 120 dias de licença, que venceu ontem.

Claudinho precisará apresentar um atestado para não correr o risco de ser cassado pelos colegas. Isso acontecerá se ele faltar a dez sessões consecutivas, em prazo que começa a contar na próxima terça-feira. Ele levará cinco semanas para ser cassado, caso não apresente atestado, já que a Câmara realiza duas sessões por semana.

Como Claudinho não apresentou atestado, o suplente, Gian Sandim (PSDB), não poderá exercer o mandato a partir de terça-feira, quando os comissionados dele também serão exonerados.

Claudinho Serra foi preso na terceira fase da Operação Tromper. Segundo denúncia do MPE, ele era o responsável por chefiar suposta quadrilha instalada em Sidrolândia.

"Das provas angariadas, ficou constatado que Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho é o mentor e responsável pela articulação dos esquemas relacionados à fraudes em processos licitatórios, desvios de recursos públicos pagamentos/recebimentos de propina que envolvem os já denunciados Ueverton da Silva Macedo e Ricardo José Rocamora Alves", diz parte da acusação.

Segundo o MPE, foram reveladas várias provas concretas da existência outros esquemas chefiados por Cláudio Serra que estão em pleno funcionamento, denotando-se a firme e ininterrupta atuação criminosa que há anos atua no Município de Sidrolândia, fraudando licitações e contratos públicos, corrompendo servidores públicos e causando enorme prejuízo ao erário público.

Na ocasião, o juiz acatou pedido de prisão de oito suspeitos de envolvimento: Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho; 2) Carmo Name Júnior; 3) Ueverton da Silva Macedo; 4) Ricardo José Rocamora Alves; 5) Milton Matheus Paiva Matos; 6) Ana Cláudia Alves Flores; 7) Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa; 8) Thiago Rodrigues Alves.

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