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Caso Playboy da Mansão: Jamilzinho e outros dois vão a júri nesta segunda

Nesta segunda-feira (16), começa o segundo julgamento da Operação Omertà no Tribunal do Júri de Campo Grande, com duração prevista de cerca de quatro dias.


Nesta segunda-feira (16), começa o segundo julgamento da Operação Omertà no Tribunal do Júri de Campo Grande, com duração prevista de cerca de quatro dias. Serão julgados quatro acusados pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, conhecido como “Playboy da Mansão”, incluindo o empresário Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”. Ele participará do julgamento de forma virtual, diretamente da Penitenciária Federal de Mossoró (RN).

Também estarão no julgamento o ex-guarda municipal Rafael Antunes Vieira e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis. Já o ex-guarda municipal, Marcelo Rios, conseguiu o direito de ser julgado presencialmente após recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), revertendo uma decisão que inicialmente determinava seu julgamento online.

De acordo com o inquérito, Jamil, Marcelo e Everaldo respondem por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe, e tentativa de homicídio contra Thiago do Nascimento Bento, amigo de Marcel, que foi baleado no dia do crime. Rafael, o ex-guarda municipal, é acusado de porte ilegal de arma de fogo.

Cada parte terá direito a até cinco testemunhas, com horários agendados para depoimentos. Ao todo, 19 testemunhas serão ouvidas.

O juiz Aluízio Pereira dos Santos presidirá a sessão, que seguirá o modelo do julgamento do estudante Matheus Coutinho. Os jurados escalados serão hospedados em hotéis durante a semana do julgamento, sem contato com o público, para garantir a imparcialidade.

A imprensa foi autorizada a acompanhar o processo, e o público poderá assistir presencialmente ou em uma sala extra com videoconferência, respeitando as normas de segurança. A transmissão poderá ocorrer pelo YouTube, e o tribunal contará com reforço das forças de segurança para manter a ordem.

Denúncia

Segundo a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), o crime foi planejado por Jamil Name (falecido) e seu filho, Jamilzinho, sendo executado em outubro de 2018, quando Marcel Colombo foi morto a tiros em uma cachaçaria na Avenida Fernando Corrêa da Costa. Um segundo homem, de 18 anos, foi atingido no joelho, por engano.

Câmeras de segurança registraram o momento em que os assassinos chegam de moto e atiram pelas costas da vítima.

Imagens flagraram momento da execução, em um bar da Capital, em 2018 (Foto: Reprodução)

A motivação do crime teria sido uma desavença entre Marcel e Jamil Filho, ocorrida dois anos antes em uma boate. O crime foi executado com a participação de Juanil, Marcelo Rios, José Moreira e Everaldo Martins, sob ordens de Jamil Name e seu filho. Além disso, Rafael Antunes foi acusado de ocultar a arma do crime.

Marcel Colombo, que ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, havia sido preso em 2017 por importação ilegal de mercadorias, e sua morte chocou pela violência e repercussão.

Operação Omertà

No primeiro julgamento da Operação Omertà, em julho de 2023, Jamil Name Filho foi condenado a 23 anos e seis meses de prisão pela morte do estudante Matheus Coutinho Xavier, além de posse ilegal de arma. Marcelo Rios e o policial aposentado Vladenilson Olmedo também foram condenados por crimes relacionados.

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