Bolsonaro deve vir a MS apenas no 2º turno da Capital

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) pode adiar a agenda de campanha em Mato Grosso do Sul. Havia expectativa de uma agenda dele em Campo Grande, Dourados e Ponta Porã nesta segunda quinzena de setembro, o que pode não acontecer.

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) explica que o ex-presidente tem milhares de convites para agendas, o que dificulta o agendamento. Ele não descarta a possibilidade de o presidente não ir a Dourados, onde o PL tem Gianni Nogueira como vice na chapa de Marçal Filho (PSDB).

Na Capital, a campanha de Beto Pereira (PSDB) ainda analisa a agenda e não descarta a possibilidade de uma agenda apenas no segundo turno.

A coordenação da campanha, que espera estar no segundo turno, avalia que a participação do ex-presidente pode ser mais decisiva no segundo turno, quando parte do eleitor terá apenas duas opções de voto.

O candidato tucano aparece entre os primeiros colocados nas pesquisas divulgadas até o momento, ao lado de Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União).

Em caso de um segundo turno com Rose, a campanha de Beto tende a relacionar Rose com Luiz Inácio Lula da Silva, alegando que ela foi dirigente da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

Já no caso de um confronto com Adriane, o grupo tucano pretende disputar os votos do eleitor de direita. No PP, inclusive, há quem aposte que Bolsonaro não viria a Mato Grosso do Sul para não ampliar o desgaste com a senadora Tereza Cristina (PP).

Bolsonaro chegou a prometer apoio a Adriane, a pedido de Tereza, mas acabou recuando ao fechar acordo com Reinaldo Azambuja (PSDB) e Eduardo Riedel (PSDB) para apoio a Beto Pereira.

Última pesquisa

Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Quaest, nesta terça-feira, no levantamento estimulado, Rose tem 31%, seguida por Beto Pereira (PSDB), com 25%; e Adriane Lopes (PP), 16%.

Na sequência aparecem Camila Jara (PT), com 8%; Beto Figueiró (Novo), 4%; Luso Queiroz (PSOL), 1%. Jorge Batista (PCO) e Ubirajara Martins (DC) não pontuaram. Outros 6% disseram estar indecisos e 14% pretendem anular o voto

A pesquisa, encomendada pela TV Morena, foi registrada com o número MS-08123/2024. O instituto ouviu 852 pessoas, entre os dias 14 e 16 de setembro. A Margem de erro é de 3%, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.