A cidade de São Paulo registrou nesta quarta-feira (25) a maior temperatura em 2024. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o calor na capital paulista bateu 35,8°C, conforme as medições do Mirante de Santana, na zona norte, usado como ponto de referência pelo Inmet. A temperatura superou o recorde que havia sido batido no dia anterior, quando os termômetros registraram 35,1°C em São Paulo. A máxima média mais elevada já registrada no município, desde que as medições do Inmet foram iniciadas, em 1943, foi 37,8°C, no dia 14 de outubro de 2014. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, o tempo segue seco e ensolarado, com temperaturas elevadas e baixos índices de umidade nos próximos dias. Para hoje (26), a previsão é 36°C para a máxima e 20°C para a mínima, ainda de acordo com o órgão municipal.
“A quinta-feira (hoje) terá sol forte, calor e tempo seco na capital paulista. Os termômetros oscilam entre a mínima de 20°C na madrugada e a máxima de 36°C no meio da tarde. Os menores índices de umidade oscilam abaixo dos 20%”, aponta o CGE. O calor, no entanto, deve se atenuar amanhã. Conforme o centro de gerenciamento, o dia vai começar com “muito sol e calor”, mas a propagação de uma fraca frente fria no litoral do Estado pode provocar aumento de nuvens e rajadas de vento.”Entre a tarde e a noite, há potencial para pancadas rápidas e isoladas de chuva”, informa o CGE. A previsão para a capital paulista nesta sexta-feira é temperatura mínima de 18°C e máxima de 31°C.
O Inmet recomenda que, por conta do calor, as pessoas se hidratem de forma constante, bebendo muita água. Outras orientações médicas para atravessar o período de calor de forma saudável é evitar praticar atividades físicas nos períodos mais quentes do dia, vestir roupas leves, e passar protetor solar no caso de ter de ficar exposto ao sol. A sétima onda de calor deste ano atinge grande parte do Brasil nos primeiros dias da primavera, principalmente em cidades do Sudeste e Centro-Oeste do País.
Segundo alerta da empresa de meteorologia Climatempo, a persistência desse calor intenso preocupa tanto pela duração quanto pelos efeitos no cotidiano, saúde pública e meio ambiente, especialmente com a baixa umidade do ar e o aumento de queimadas. “O bloqueio atmosférico na região central intensifica a massa de ar quente, dificultando a formação de nuvens e o avanço de frentes frias, elevando o risco de queimadas em várias regiões do País”, destaca a empresa de meteorologia
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte