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Agro

Aprosoja/MS executará projeto que prevê instalação de 19 estações meteorológicas

Mato Grosso do Sul contará com mais 19 estações meteorológicas integradas ao sistema de monitoramento climático global.


Mato Grosso do Sul contará com mais 19 estações meteorológicas integradas ao sistema de monitoramento climático global. O projeto será executado pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS e terá objetivo de monitorar e registrar eventos climáticos, subsidiando previsões de utilidade pública e estudos técnicos voltados para o fomento das atividades agrícolas.

Com tecnologia que atenderá o padrão de instituições governamentais como o Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (INMET), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e CEMTEC, as estações do modelo MAWS terão capacidade para registrar dados referentes à temperatura, velocidade do vento, umidade do ar, sensação térmica, precipitação, intensidade luminosa e rajadas de vento.

Os municípios de Água Clara, Inocência, Paraíso das Águas, Figueirão, Aquidauana, Corguinho, Ribas do Rio Pardo, Anaurilândia, Naviraí, Nioaque, Amambai, Corumbá, Porto Murtinho e Alcinópolis, e as localidades de Abobral, Paiaguas, Nhecolândia e Amolar, na planície pantaneira, serão completadas com as estações que incrementarão a área de abrangência das unidades de monitoramento do governo Estadual já instaladas, cobrindo quase toda a extensão territorial de Mato Grosso do Sul.

Um dos coordenadores do projeto e coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta, destaca que atualmente, o Estado dispõe de 50 estações meteorológicas, distribuídas em 45 municípios, contudo, apesar do número expressivo, o raio de atuação dessas estações é limitado a apenas 50 km, o que resulta em grandes lacunas na cobertura e carência de dados climáticos confiáveis. "Em um Estado como o nosso, que tem grande parte da economia baseada no setor agrícola é fundamental que tenhamos esses indicativos climáticos, já que a ausência de dados precisos pode impactar negativamente no planejamento e manejo de lavouras, consequentemente, na gestão das propriedades. Além disso, para os estudantes e pesquisadores, a falta de dados pode restringir a pesquisa em áreas como climatologia, agronomia, biologia e medicina veterinária; para o Governo, o déficit de informações meteorológicas precisas pode afetar a comunicação e preparação para eventos climáticos extremos", enfatiza Balta. 

Para execução do projeto, o Governo do Estado aportará R$ 7,8 milhões, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc),  Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja (Fundems) e Fundo de Regularização de Terras (FUNTER). 

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