O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste sábado (28) que a morte do líder do grupo xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio lançado por Israel contra o Líbano é "uma medida de justiça para as suas muitas vítimas, incluindo milhares de civis americanos, israelenses e libaneses”."Hassan Nasrallah e o grupo terrorista que liderou, o Hezbollah, foram responsáveis pela morte de centenas de americanos durante um reinado de terror que durou cerca de quatro décadas", disse o presidente dos EUA em um comunicado divulgado pela Casa Branca, no qual reiterou o direito de Israel à autodefesa.
Segundo destacou Biden, o ataque que matou Nasrallah ontem no Líbano “ocorreu no amplo contexto do conflito que começou com o massacre do Hamas em 7 de outubro de 2023". "Nasrallah, no dia seguinte, tomou a fatídica decisão de dar as mãos ao Hamas e abrir o que chamou de 'frente norte' contra Israel", acrescentou o presidente americano. "Os Estados Unidos apoiam totalmente o direito de Israel de se defender do Hezbollah, do Hamas, dos houthis e de qualquer outro grupo terrorista apoiado pelo Irã", completou.
Biden observou que ordenou ontem ao seu secretário de Defesa, Lloyd Austin, que aumentasse a posição de defesa das forças militares dos EUA na região do Oriente Médio “para dissuadir a agressão e reduzir o risco de uma guerra regional mais ampla”. O presidente democrata ressaltou que seu objetivo é a desescalada dos conflitos na Faixa de Gaza e no Líbano “através de meios diplomáticos”, e como exemplo citou os esforços para dar um respiro a ambos os enclaves que marcaram a agenda da Assembleia Geral da ONU.
"Em Gaza, temos buscado um acordo apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo e a libertação de reféns. No Líbano, estamos negociando um acordo que permita que as pessoas sejam devolvidas em segurança às suas casas em Israel e no sul do Líbano", detalhou. "É hora de estes acordos serem fechados, de as ameaças a Israel serem eliminadas e de a ampla região do Oriente Médio ganhar uma maior estabilidade", concluiu Biden.
*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte