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Brasil colhe apenas 50% do potencial de produtividade do milho segunda safra e apresenta déficit de nitrogênio em diversas regiões, como o Mato Grosso do Sul

Neste cenário, a Yara lança um novo conceito em nutrição para o milho segunda safra, com maior aporte de nitrogênio e potencial para aumentar a produtividade em 13 sacas por hectare

Por Midia NAS em 30/09/2024 às 11:52:57
Foto: Reprodução internet

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A produção de milho segunda safra é de grande importância econômica para o Brasil, na safra 2023/24 são estimadas 90,28 milhões de toneladas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, atrás apenas dos Estados Unidos e da China, mas possui a particularidade de contar com mais de uma safra no mesmo ciclo agrícola, o que proporciona uma capacidade única ao país.

No entanto, o Brasil colhe apenas 50% do potencial de produtividade do milho segunda safra em razão de fatores como o clima, manejo de pragas e doenças e o déficit de nitrogênio, que reduz o crescimento da planta, afetando diretamente a produtividade. Com o objetivo de ajudar a mudar esse cenário, a Yara, líder mundial em nutrição de plantas, anuncia o lançamento de um novo conceito em nutrição para a segunda safra de milho: o YaraMila PRATICALE. Desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro, o produto conta com uma alta concentração de nitrogênio e promove maior eficiência operacional, a partir de um balanço de nutrientes único no mercado.

"A solução foi pensada para contribuir com o desenvolvimento da cultura do milho, que tem um grande potencial produtivo a ser explorado, e atende especialmente áreas com fertilidade já consolidada. Para seu desenvolvimento, contamos com uma base científica extensa, que indica que o ajuste da dose de nitrogênio pode aumentar a produtividade desse cultivo em até 13 sacas por hectare", comenta Leonardo Soares, Gerente Sênior de Agronomia da Yara Brasil.

Disponível em um primeiro momento nos estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul, o produto faz parte da linha YaraMila, que tem uma pegada de carbono 50% menor em sua produção quando comparada a produtos similares oferecidos no mercado, e é especialmente relevante para essas regiões. O Mato Grosso do Sul é o terceiro maior produtor de milho do Brasil e nutrientes como fósforo e potássio estão em desequilíbrio no estado. O produto também tem o potencial de promover a regeneração da saúde do solo.

"Falando de solos com a fertilidade construída, é importante manter a sustentabilidade agrícola pela reposição de nutrientes colhidos a cada safra. Quando não se repõe o que é colhido, há um déficit do estoque de nutrientes do solo, que ao longo de várias safras pode atingir um momento crítico em que o cultivo esgota o abastecimento de algum elemento nutricional, fazendo com o que o solo não consiga mais fornecê-lo para as plantas, impactando na produtividade. Nos dois mercados que inicialmente introduzimos o produto, o Paraná e o Mato Grosso do Sul, identificamos solos ricos em potássio e fósforo, mas com balanço de nitrogênio (relação entre adubação e retirada via colheita) muito justo ou até deficitário. Ao endereçar essa falta, o produtor tem o potencial de aumentar sua produtividade e rentabilidade, e até a sustentabilidade, considerando que o melhor balanço de nitrogênio contribui para melhoria da saúde do solo, elevando o potencial produtivo e sustentabilidade do sistema agrícola das lavouras", explica Leonardo.

Leonardo Soares

"É possível conquistar uma produtividade muito maior no milho segunda safra e com maior qualidade do cultivo. Enquanto a média do país é 100 sacas por hectare, temos potencial para chegar a 240 sacas/ha. O YaraMila PRATICALE é fruto de muita pesquisa e está moldado à atual realidade da cultura, de forma a se tornar uma importante ferramenta para o agricultor", complementa.

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