Com a eleição de 14 novos vereadores para o quadro da Câmara Municipal de Campo Grande neste domingo (06), nas eleições municipais, a composição partidária também foi alterada para a próxima legislatura.
Se atualmente o PP carrega a maior bancada, com oito nomes, a partir do próximo ano o PSDB é que terá o maior número de parlamentares na Capital, com cinco representantes, dois a menos do que hoje.
Foram reeleitos Silvio Pitu, Vitor Rocha, Juari e Papy. Eles terão como colega estreante Flávio Cabo Almi, filho do ex-deputado estadual Cabo Almi (PT), morto em 2021. Por outro lado, vão deixar a Câmara: Gian Sandim, William Maksoud e Zé da Farmácia.
O PP viu o número de vereadores reduzir pela metade. Na próxima legislatura terá somente quatro nomes: Riverton (reeleito), Maicon Nogueira, Delei Pinheiro (reeleito) e Beto Avelar (reeleito). Ficaram de fora os atuais vereadores Sandro Benites, João Rocha, Marcos Tabosa, Valdir Gomes e Tiago Vergas.
Por outro lado, o PT conseguiu ampliar de duas para três cadeiras, reelegendo Luiza Ribeiro e trazendo as novidades Jean Ferreira e Landmark.
O PL, que atualmente não conta com nenhum representante, também terá três a partir de 2025, sendo eles: Rafael Tavares e Ana Portela, estreantes, e o ex-vereador André Salineiro, que retorna após ter ficado de fora em 2020.
O União Brasil é outra legenda que ampliou sua bancada, de apenas um para três. O detalhe é que o atual vereador Coronel Villasanti não conseguiu a reeleição. Os eleitos foram: veterinário Francisco, que retorna após não conseguir em 2020, Dr. Lívio e o estreante Fábio Rocha.
O Republicanos também não conseguiu reeleger o único vereador que tinha, Betinho, mas aumentou para dois representantes na casa: o ex-deputado estadual Herculano Borges e o estreante Neto Santos.
O MDB perdeu uma cadeira. Dos três nomes, apenas Junior Coringa e o Dr. Jamal conseguiram se reeleger, enquanto o experiente Dr. Loester ficou na suplência.
O Podemos, que foi uma das grandes surpresas nas eleições de 2020, viu o quadro ser reduzido ao longo dos anos com a debandada para outras siglas. Os dois que restaram, Clodoilson Pires e Ronilço Guerreiro, conseguiram a reeleição.
O Avante é outro partido que não reelegeu o único vereador que registrava na Câmara, Edu Miranda, mas aumentou para duas cadeiras com Wilson Lands e Leinha, uma das grandes novidades desta eleição.
O PSD perdeu uma vaga. Manteve o experiente Otávio Trad, mas não reelegeu o pastor Gilmar da Cruz.
O PDT, que não tinha nenhum nome, agora terá o ex-prefeito Marcos Trad, que retorna para a Câmara Municipal após um longo período desfilando por outros cargos da esfera política.
O PSB, que só tinha o experiente e atual presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, o Carlão, fez o dever e o manteve para mais quatro anos no cargo.
Já o PRD, que tinha também só um vereador, não conseguiu substituí-lo e não terá nenhum nome nos próximos quatro anos. André Luiz não disputou a reeleição, após ser rifado da disputa para a prefeitura.
No balanço final, Marquinhos Trad foi o vereador eleito com o maior número de votos,
8.567 ao todo, seguido por Rafael Tavares, com 8.128, e Carlão, com 6.912, completando os três primeiros colocados da lista.
O número de mulheres cresceu este ano, se antes só existia somente a figura de Luiza Ribeiro na Casa, a partir de 2025 terá a companhia de Ana Portela, que fará a sua estreia na vida política.