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Definida composição das vacinas contra influenza para 2025

Padrões definidos seguem as orientações da Organização Mundial da Saúde A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira (16), a composição das vacinas contra a gripe (influenza) que serão utilizadas no Brasil em 2025.

Por Midia NAS em 16/10/2024 às 21:32:58
Foto: Tânia Rêgo/agência Brasil - EBC-EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO/Agência Brasil.

Foto: Tânia Rêgo/agência Brasil - EBC-EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO/Agência Brasil.

Padrões definidos seguem as orientações da Organização Mundial da Saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira (16), a composição das vacinas contra a gripe (influenza) que serão utilizadas no Brasil em 2025.

A atualização das cepas do vírus é essencial para garantir a eficácia das vacinas, uma vez que o influenza sofre mutações frequentes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) acompanha continuamente os subtipos do vírus que estão em maior circulação para ajustar as recomendações de imunização.

Todos os anos, a Anvisa divulga as novas composições das vacinas conforme as orientações da OMS para o hemisfério sul. Isso é necessário devido à alta capacidade de mutação do vírus influenza, que pode comprometer a eficácia das vacinas se as cepas não forem atualizadas.

Composição das Vacinas

As vacinas trivalentes, que protegem contra três tipos de vírus, em 2025 serão compostas por:

  • Um vírus similar ao influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09;
  • Um vírus similar ao influenza A/Croatia/10136RV/2023 (H3N2);
  • Um vírus similar ao influenza B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria).

As vacinas quadrivalentes, que incluem um segundo tipo de influenza B, terão, além dessas cepas, o vírus influenza B/Phuket/3073/2013 (linhagem B/Yamagata).

Já para vacinas produzidas em cultura celular ou recombinantes, a composição será ligeiramente diferente, com a inclusão do vírus A/Wisconsin/67/2022 (H1N1)pdm09 e A/District of Columbia/27/2023 (H3N2).

Atualização da RDC 616/2022

Este ano, a Anvisa também propôs uma atualização da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 616/2022, permitindo, em caráter excepcional, o uso de vacinas baseadas nas recomendações do hemisfério norte. Isso será possível apenas em campanhas específicas, determinadas pelo Ministério da Saúde, em regiões onde o perfil epidemiológico for distinto do restante do país.

As vacinas trivalentes para o hemisfério norte deverão conter:

  • Um vírus similar ao influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09;
  • Um vírus similar ao influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2);
  • Um vírus similar ao influenza B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria).

A diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, destacou a importância da atualização constante das vacinas, afirmando que essa adaptação garante campanhas de vacinação mais eficazes e contribui para a redução da morbidade e mortalidade associadas à gripe.

Como as cepas são definidas?

A definição das cepas a serem incluídas nas vacinas é realizada pela OMS, através do WHO Global Influenza Surveillance and Response System (GISRS). Análises epidemiológicas e consultas com especialistas ajudam a determinar quais cepas estão mais propensas a circular em cada hemisfério, assegurando que as vacinas ofereçam proteção adequada. A recomendação para o hemisfério sul em 2025 foi publicada em 27 de setembro e está disponível no site da OMS.

Tags:   Saúde
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