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PL cria Programa "Colo de Mãe" em Campo Grande para auxíliar na saúde mental materna

Para garantir uma abordagem humanizada às mulheres em planejamento reprodutivo, assegurando um nascimento seguro e contribuindo para o crescimento e desenvolvimento mais saudável das crianças, Campo Grande poderá ter uma programa dedicado a conscientização e incentivo ao cuidado e promoção da saúde mental de mulheres gestantes, parturientes e puérperas.


Foto: Enfoque MS

Para garantir uma abordagem humanizada às mulheres em planejamento reprodutivo, assegurando um nascimento seguro e contribuindo para o crescimento e desenvolvimento mais saudável das crianças, Campo Grande poderá ter uma programa dedicado a conscientização e incentivo ao cuidado e promoção da saúde mental de mulheres gestantes, parturientes e puérperas.

Chamado de Programa Colo de Mãe, a iniciativa é tema de um Projeto de Lei em tramitação na Câmara Municipal, inclusive, passou pela primeira discussão e votação na sessão ordinária desta quinta-feira (17), sendo aprovado e agora aguardando a segunda sessão, que deve ocorrer na próxima terça-feira (22), e seguindo à sanção.

A proposta visa realizar iniciativas para sensibilizar, fomentar práticas de cuidado e impulsionar a saúde mental de mulheres gestantes, que estão no período pós-parto ou em situação de perda gestacional ou ainda que tiveram o parto natimorto (nascimento de um bebê que já estava morto no útero da mãe ou durante o parto).

A matéria cita que a abordagem humanizada das gestantes, parturientes e puérperas deverá ser incorporada na estrutura de saúde do município, estabelecendo um protocolo de cuidados que prioriza o respeito e a sensibilidade no atendimento as mulheres.

As atividades podem ser realizadas por meio de diversas iniciativas, como palestras,
encontros, workshops, cursos e distribuição de materiais informativos, conscientizando a
comunidade sobre a relevância da saúde mental materna.

O PL reforça que as mulheres têm o direito a uma assistência humanizada, abrangendo atendimento digno e de qualidade ao longo da gestação, parto, pós-parto e em casos de abortamento.

Ainda conforme a matéria, os estabelecimentos de saúde poderão implementar políticas de capacitação contínua para oferecer atendimento humanizado às gestantes, parturientes e puérperas, com cuidados psicológicos, sociais e educacionais.

Durante o acompanhamento pré-natal, a gestante poderá passar por uma avaliação psicológica com o objetivo de identificar possíveis sinais de propensão ao desenvolvimento de depressão pós-parto. Em caso de necessidade, a gestante poderá ser encaminhada para aconselhamento, psicoterapia e avaliação psicológica antes da alta hospitalar.

Autor do projeto de lei, o vereador Dr. Loester Nunes (MDB), cita na justificativa que há um expressivo aumento nos casos de depressão e ansiedade, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatando uma incidência em torno de 20% desses transtornos em mulheres.

No cenário da depressão pós-parto, estima-se que uma em cada quatro mulheres enfrente esse desafio, com mais da metade dos casos se manifestando durante a gestação, sem diagnóstico e tratamento adequados a tempo.

“A gravidez e o pós-parto podem ensejar outros transtornos, como ansiedade, estresse pós-traumático, especialmente para mulheres com pouco suporte social, gravidez na adolescência, complicações na gestação ou violência doméstica”, reforça o vereador.

O programa busca garantir que informações e assistência alcancem as mães e suas famílias. “Assaz importante o atendimento humanizado tanto para gestantes quanto para parturientes, proporcionando às mulheres o sentimento de cuidado por parte dos profissionais, promovendo maior segurança e acolhimento”, finaliza o parlamentar.

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