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Crime Organizado

Boulos faz carreata com vereador investigado por assassinato e ligação com PCC

A uma semana do segundo turno das eleições municipais em São Paulo, o candidato à prefeitura Guilherme Boulos (PSOL) fez campanha ao lado do vereador Senival Moura (PT), investigado por suposto envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).


A uma semana do segundo turno das eleições municipais em São Paulo, o candidato à prefeitura Guilherme Boulos (PSOL) fez campanha ao lado do vereador Senival Moura (PT), investigado por suposto envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O parlamentar, que é presidente da Comissão de Trânsito e Transporte da Câmara Municipal, acompanhou Boulos em uma carreata no bairro de Guaianases, na zona leste, onde possui forte base eleitoral. Moura é alvo de investigações da Polícia Civil de São Paulo, que apura sua ligação com a Transunião, empresa de ônibus operante na zona leste da capital. O vereador é suspeito de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC, além de ser investigado pela morte de Adauto Soares Jorge, ex-diretor da Transunião, em 2020. Segundo os investigadores, a empresa teria sido usada para atividades ilícitas, como lavar dinheiro de membros da facção criminosa.

Durante a carreata, Senival Moura agradeceu o apoio da população, destacando a adesão mesmo sob condições climáticas desfavoráveis. O evento foi registrado nas redes sociais do vereador, que tem sido um importante aliado de Boulos na região. As investigações contra Moura também envolvem acusações de homicídio, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Recentemente, a Polícia Civil apreendeu ônibus da Transunião e prendeu suspeitos ligados ao assassinato de Adauto Soares Jorge. Depoimentos colhidos pelas autoridades indicam a influência de Senival na empresa, mesmo quando ele não ocupava cargos formais.

O vereador nega as acusações e afirma que não tem nenhum vínculo com o PCC. Em 2022, ao falar sobre a morte de Adauto, disse que sente “até hoje essa perda, principalmente pela forma cruel e violenta que foi”. Também ressaltou que “no momento da morte do Adauto, nem eu e nem ele tínhamos mais qualquer vínculo com a empresa Transunião S/A“.

Guilherme Boulos, por sua vez, tem usado as investigações relacionadas a contratos de ônibus em São Paulo para criticar a gestão do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), prometendo “passar a limpo” os contratos de transporte público da capital. A campanha de Boulos afirmou desconhecer os desdobramentos das investigações sobre o vereador e reforçou que ele não exerce função na campanha.

Publicada por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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