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PF apreendeu mais de R$ 2 milhões com desembargador; TCE confirma afastamento de Osmar

Policiais Federais apreenderam mais de R$ dois milhões na residência de um dos cinco desembargadores afastados nesta manhã, durante a Operação Última Ratio.

Por Midia NAS em 24/10/2024 às 12:57:12
Foto: Investiga MS

Foto: Investiga MS

Policiais Federais apreenderam mais de R$ dois milhões na residência de um dos cinco desembargadores afastados nesta manhã, durante a Operação Última Ratio.

Os nomes não foram divulgados até o momento, mas a reportagem apurou que a polícia teve muito trabalho para contar o total de R$ 2,7 milhões.

Afastamento

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) foi oficiado da operação nesta quinta-feira e confirmou o afastamento do conselheiro Osmar Jeronymo, que também teve o celular apreendido. Com isso, quatro, dos sete conselheiros da instituição estão fora do cargo.

O caso

A Operação Ultima Ratio tem o objetivo de investigar possíveis crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.

Os policiais saíram do tribunal com um malote fechado, após visitarem seis gabinetes, incluindo dos cinco desembargadores afastados: Sérgio Martins (atual presidente), Sideni Sonsini (presidente eleito), Wladimir de Abreu, Alexandre Bastos e José Marco de Brito.

Nota do TJMS

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul vem comunicar ao público que o Ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça, no âmbito de investigação que corre naquela Corte, ainda sigilosa, determinou medidas direcionadas exclusivamente a alguns Desembargadores, magistrado e servidores deste Tribunal, as quais estão sendo regularmente cumpridas, sem prejuízo a quaisquer dos serviços judiciais prestados à população e que não afetam de modo algum os demais membros e componentes da Justiça Sul-mato-grossesse.

Os investigados terão certamente todo o direito de defesa e os fatos ainda estão sob investigação, não havendo, por enquanto, qualquer juízo de culpa definitivo.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul seguirá desenvolvendo seu papel de prestação jurisdicional célere e eficaz, convencido de que aos Desembargadores, magistrado e servidores referidos, será garantido o devido processo legal.

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