A Justiça Eleitoral recebeu, até o momento, 33 denúncias de irregularidades no segundo turno da eleição em Campo Grande. O número é baixo, perto do primeiro turno, com 23 denúncias envolvendo diretamente as candidatas Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) e 10 contra as coligações.
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Enquanto no sistema PardalWeb as denúncias são tímidas, nas redes sociais os vídeos fakes bombam diariamente e o eleitor precisa estar atento ao que é verdade e o que é mentira, principalmente nesta semana final.
No grupo de Adriane Lopes, a principal queixa é contra vídeos de que a atual prefeita teria desviado mais de R$ 300 milhões com folha secreta, ocupação de área irregular ao lado da casa dela e de que ela responderia a mais de 200 processos. Segundo a campanha, o responsável pelo vídeo pegou ações contra a prefeitura e citou como se fossem da candidata.
A campanha de Rose Modesto cita como exemplo vídeos dizendo que ela teria contribuído com desvio na merenda durante uma gestão na Prefeitura de Campo Grande, onde ela não participou, ou até que a candidatura dela será parte do "plano diabólico" do PT.
Em outro vídeo que circula , consta a informação de que o deputado João Henrique Catan (PL), que apoia Rose Modesto, estaria ao lado de Paulo Duarte (PSB), que acabou assumindo a cadeira de deputado após a cassação de Rafael Tavares (então PRTB) por não cumprir quota de gênero.
Na verdade, o PSB, liderado por Paulo Duarte no Estado e pelo presidente da Câmara, Carlão (PSB), em Campo Grande, está apoiando a candidatura de Adriane Lopes, assim como o ex-deputado Rafael Tavares.
As candidatas têm reclamado bastante das campanhas de fakenews, mas que no fim parte dos dois lados da torcida. Adriane disse que ganhou ação contra 59 fakenews e Rose alega ter recebido 80 vídeos falsos contra ela.
Com uma eleição bastante apertada, a orientação é de que a população foque nas propostas dos candidatos, descartando vídeos divulgados em rede social, sem checagem de informações.