O policial militar Luiz Cesar Ferreira de Melo, conhecido como Sargento Melo, ingressou com ação de investigação judicial contra as candidaturas do Partido Progressista (PP) no Município de Alcinópolis. O policial alega que o partido utilizou de candidatura fictícia apenas para garantir quota de gênero na eleição.
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Segundo Luiz Cesar, a coligação do PP utilizou de candidatura laranja para preenchimento do percentual de 30% de candidaturas do sexto feminino, o que representa uma séria ameaça ao processo democrático, especialmente em cidades pequenas, onde as práticas se tornam mais eficientes.
O policial sustenta que a candidata Marcela da Parabólica (PP) obteve apenas dois votos na eleição e não utilizou sequer rede social para anunciar a candidatura. Segundo a denúncia, ela se filiou ao partido no dia 4 de abril, a apenas dois dias do fim do prazo para filiação.
"Apesar de ser casada e ter contratado um cabo eleitoral, a candidata obteve somente dois votos, o que demonstra a ausência de qualquer campanha real. É inconcebível que, mesmo com esses recursos, tenha alcançado votação tão íntima, indicando um candidatura forjada", justificou.
Luiz Cesar solicita o reconhecimento da prática de fraude à quota de gênero e do abuso de poder para cassar os diplomas dos três vereadores eleitos e de todos os suplentes do partido, bem como a inelegibilidade de Marcela da Parabólica. Também solicita oitivas da cabo eleitoral contratada pela candidata e de Manoel Nunes, candidato a prefeito derrotado na eleição.
O partido de Luiz Cesar não elegeu nenhum vereador. Já o PP elegeu Alcir Dias, Valdeci Passarinho e Fernando Nicoletti