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Chefe de torcida do Palmeiras ganhava R$ 7 mil como assessor de vereador

Jorge Luiz Sampaio Santos, de 43 anos, presidente da torcida organizada Mancha Alviverde, é suspeito de planejar e participar de uma emboscada contra torcedores do Cruzeiro, da Máfia Azul, que deixou um cruzeirense morto e outros 17 feridos.


Jorge Luiz Sampaio Santos, de 43 anos, presidente da torcida organizada Mancha Alviverde, é suspeito de planejar e participar de uma emboscada contra torcedores do Cruzeiro, da Máfia Azul, que deixou um cruzeirense morto e outros 17 feridos. O ataque ocorreu no domingo (27), em Mairiporã, na Grande São Paulo. De acordo com informação revelada pelo site G1, até dois dias após o ataque, Jorge ainda trabalhava como assessor parlamentar do vereador Isac Félix (PL), mas foi exonerado na terça-feira (29), segundo o Diário Oficial do município.

Ele recebia salário mensal bruto de R$ 7.344,92 como assessor parlamentar. Ele foi funcionário de Isac por seis e anos e oito meses,, mas pediu exoneração do cargo um dia antes de sua prisão ser decretada pela Justiça.

A Justiça de São Paulo decretou, a pedido da Polícia Civil e do Ministério Público, a prisão temporária de Jorge e outros cinco membros da Mancha Alviverde, incluindo dirigentes da torcida. Outros dois torcedores também tiveram prisão decretada posteriormente, e Alekssander Ricardo Tancredi, um deles, já foi detido. Jorge possui histórico de boletins de ocorrência por tumultos ligados à torcida e já enfrentou inquérito por supostas ameaças à presidente do Palmeiras, Leila Pereira.

Durante operação na sede da Mancha Alviverde, a polícia encontrou materiais de campanha do vereador Isac Félix e outros itens, como camisas com sangue, uma barra de ferro e computadores, além de um carro suspeito usado no ataque. A investigação tenta esclarecer a possível ligação entre o vereador e a torcida organizada. Ainda de acordo com o G1, o advogado de Jorge e outros seis palmeirenses foi à delegacia, mas não comentou o caso, alegando falta de acesso à investigação.

Em nota, o vereador Isac Félix afirmou que desconhece o envolvimento de Jorge no ataque e defendeu sua integridade como funcionário. Ele também ressaltou que analisará o material de campanha apreendido antes de emitir uma opinião mais detalhada.

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