O grupo de vereadores do Partido Progressista (PP) e Avante, os mais próximos da prefeita Adriane Lopes (PP), acreditam que ainda há espaço para disputa da presidência da Câmara para a próxima legislatura.
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O grupo ainda não chegou a um consenso sobre quem será o candidato e continua com Beto Avelar (PP), Delei Pinheiro (PP) e Professor Riverton (PP) na briga. A insistência consiste no fato de que o grupo ainda acredita em uma virada contra a chapa liderada por Papy (PSDB).
No entendimento dos vereadores do PP, se a prefeita Adriane Lopes (PP) de fato tiver interesse, consegue reverter o favoritismo de Papy, hoje sustentado na palavra dada por 21 dos 29 vereadores eleitos.
O grupo de Adriane pondera que a sinalização dos vereadores não significa voto, que só será manifestado no dia da eleição. Eles acreditam que um diálogo com a prefeita pode mudar o rumo da eleição, já que muitos declararam apoio pela falta de uma chapa adversária.
Para virar o jogo, os aliados de primeira hora de Adriane precisariam que pelo menos sete vereadores traíssem a chapa de Papy, o que tiraria a maioria do grupo. Além disso, precisariam contar com a adesão ou neutralidade de Marquinhos Trad (PDT), hoje desafeto de Adriane.
Os vereadores eleitos pela coligação de Adriane têm seis votos (quatro do PP e dois do Avante) e precisariam de mais um para montar uma chapa, que necessita de sete vereadores.
Do outro lado, Papy já tem sinalização de voto de 21 vereadores: cinco do PSDB; três do PT; três do União Brasil; três do PL; dois do Podemos; dois do Republicanos; um do PSD; um do PSB e um do MDB.
O vereador Junior Coringa (MDB) também se declara candidato e Marquinhos Trad não revelou voto em nenhum dos candidatos apresentados até o momento.