Prefeitura inicia redução de custos com exonerações e reforma administrativa

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), está realizando mudanças já com foco na próxima legislatura. Eleita para mais quatro anos, a prefeita já começou a traçar os caminhos para o novo mandato.

O Diário Oficial desta terça-feira traz a exoneração de 20 servidores da Agência Municipal de Tecnologia da Informação. Destes, outros sete foram renomeados, com DTI (classificação dos cargos na Agetec) maior do que o anterior.

Na prática, a Prefeitura está usando o cargo de parte dos exonerados para renomear quem vai continuar, mas com o salário maior, para que não precise utilizar o plano de trabalho para complementar a remuneração. Um dos servidores, por exemplo, saiu de DTI-8, penúltimo entre os piores salários, para DTI-2, segundo melhor.

O fim do plano de trabalho vai causar um estrago no salário de boa parte dos comissionados da Prefeitura de Campo Grande já neste mês de dezembro, atingindo principalmente quem tem salário menor.  Há muitos casos de servidores que terão, de uma hora para outra, o salário reduzido pela metade.

A prefeitura alega que está realizando os cortes para cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, que deu prazo para regularização da folha de pagamento, com o fim da chamada "folha secreta", como era denominado o plano de trabalho. Este pagamento recebeu esse nome porque não constava no portal da transparência.

Reforma administrativa

A prefeitura também estuda uma mudança na estrutura das secretarias, em projeto que deve ser encaminhado para Câmara antes do final do ano legislativo, para que a próxima gestão já comece com mudanças.  A lista inclui o fim das chamadas subsecretarias, que assim como a de Assuntos Comunitários, devem ser transformadas em coordenadorias.

Hoje, a prefeitura tem subsecretaria de Direitos Humanos; Política para Mulheres, Bem-Estar Animal, Proteção e Defesa do Consumidor e Gestão e Projetos Estratégicos.