Cerca de 80% das espécies de árvores exclusivas da Mata Atlântica já são consideradas ameaçadas de extinção.
A informação é do Cetene, o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste do Ministério da Ciência e Tecnologia.
A maçaranduba e o grapiá são algumas dessas espécies que correm o risco de desaparecer. A bromélia cascavel é outra planta nativa que está ameaçada.
A pesquisadora do Cetene, Laureen Houllou, aponta outro dado: a área do bioma hoje é apenas 12% da original. Ela destaca os riscos às espécies ameaçadas: o desmatamento, a expansão urbana desordenada e as mudanças climáticas.
Como exemplo, Laureen Houllou ressalta a situação das árvores da Mata Atlântica.
Para recuperar e preservar o bioma, o Cetene, pelo Programa Mata Atlântica, promove a reprodução dessas espécies.
A dificuldade é achá-las na mata. Encontradas, são feitos testes de germinação e traçado o programa para propagar a espécie.
Segundo Laureen Houllou, o programa quer criar protocolos para o maior número de espécies e o mais rápido possível para a recuperação ambiental.
E passar a técnica para grupos que queiram multiplicar as mudas, criando bancos de matrizes das várias espécies, em diferentes lugares.
O Cetene já propagou 180 mudas de espécies em risco, sendo 50 delas de bromélia cascavel.
Meio Ambiente Brasília 27/11/2024 - 17:19 Bianca Paiva Oussama El Ghaouri - repórter da Rádio Nacional Mata Atlântica quarta-feira, 27 Novembro, 2024 - 17:19 3:37