Jaguatirica é encontrada morta na BR-060
A descoberta do corpo de uma jaguatirica adulta atropelada na BR-060, em Mato Grosso do Sul, revela um problema grave que se agrava a cada dia: a alta incidência de atropelamentos de animais silvestres nas rodovias do estado.
A descoberta do corpo de uma jaguatirica adulta atropelada na BR-060, em Mato Grosso do Sul, revela um problema grave que se agrava a cada dia: a alta incidência de atropelamentos de animais silvestres nas rodovias do estado. A falta de sinalização adequada para a travessia de animais, aliada à alta velocidade dos veículos, coloca em risco a biodiversidade local e exige medidas urgentes para reverter esse cenário.
O trecho da pista onde a jaguatirica estava caída não possui placa de travessia de animais silvestres, apenas de travessia de gado. A região repleta de plantios de soja.
O biólogo e superintendente executivo da Fundação Neotrópica do Brasil, Kwok Chiu Cheung explica que apesar de semelhante com um filhote de onça, se trata de uma jaguatirica "pelo padrão de manchas no corpo". Segundo ele, esse é um animal que possui uma distribuição ampla pelo Mato Grosso do Sul.
"Nessa região ainda podemos encontrar esse animal, mas não em abundância. Isso ressalta a importância de implementar medidas eficientes para reduzir os atropelamentos de fauna", destacou o biólogo.
Conforme a PRF (Polícia Rodoviária Federal) para minimizar o risco de atropelamento, o condutor deve manter o veículo em boas condições e antes de viajar identificar as áreas de risco, onde há alta incidência de atropelamentos de animais. A orientação principal é a redução da velocidade, que é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar atropelamentos.