Enviados mais de 32 milhões de testes de diagnóstico da Covid-19 para todo o País
Desde o início da pandemia da Covid-19, mais de 32,2 milhões de testes de diagnóstico foram enviados para todos os estados e o Distrito Federal com o objetivo de aumentar a capacidade de diagnóstico no Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde é responsável pela aquisição, distribuição aos estados e monitoramento dos insumos.
O teste RT-PCR é considerado padrão ouro no SUS porque apresenta alta sensibilidade (aproximadamente 86%) e alta especificidade (acima de 95%). Isso significa que o teste é capaz de identificar pessoas doentes entre aquelas com sintomas suspeitos para a doença investigada.
A vigilância de vírus respiratórios é uma rotina no SUS. Há mais de 20 anos, uma proporção das amostras coletadas é destinada para sequenciamento genético ou diagnóstico diferencial. Segundo informações da Fundação Oswaldo Cruz, por meio desse sequenciamento é possível entender a história de um vírus, detectar variantes, estabelecer por onde ele passou, discutir programas de ação e atualizar vacinas.
Com a pandemia da Covid-19, os exames continuaram sendo realizados pelos centros de referência: Fiocruz, Instituto Adolfo Lutz (IAL) e Instituto Evandro Chagas (IEC), todos vinculados ao Ministério da Saúde. Os Lacens também realizam sequenciamento.
Como é feito o teste
A amostra de secreção respiratória para o RT-PCR é sempre colhida por um profissional de saúde. O diagnóstico é feito por biologia molecular, que permite identificar a presença do material genético (RNA) do vírus Sars-Cov-2 na amostra coletada. O exame pode ser feito por qualquer pessoa sintomática.
A coleta deve ocorrer o mais precocemente possível, quando o paciente com síndrome gripal (SG) ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG) está na fase aguda da infecção, ou seja, até o 8º dia após o início dos sintomas. Para pacientes graves hospitalizados, a coleta pode ser feita até o 14º dia do início dos sintomas.
Sintomas mais comuns da Covid-19:
- febre;
- tosse;
- dor de garganta;
- coriza;
- dor de cabeça;
- perdas olfativas/gustativas;
- dores no corpo.
- Sinais graves: falta de ar, baixos níveis de saturação de oxigênio, cianose, letargia, confusão mental e sinais de desidratação.
Com informações do Ministério da Saúde