A médica ginecologista obstetra sugeriu que o objeto encontrado poderia ter sido inserido pela região anal da criança, levantando a possibilidade de abuso. Ela solicitou a formalização dos fatos para que um perito do IMOL fosse acionado e realizasse um laudo para identificar o objeto e esclarecer sua origem.
Conforme o boletim de ocorrência, o acionamento do perito do IMOL não foi realizado, uma vez que a vítima se encontra em um procedimento cirúrgico.
A Polícia Militar foi acionada pela médica da UPA Coronel Antonino, após a mãe se ausentar e levantar suspeita sobre os maus-tratos.
Aos policiais, a médica informou que em conversa com a mãe, a mesma informou que a filha estava doente há três dias, com sintomas de dores, febre e convulsões, e que, em atendimento anterior, havia sido constatada uma clavícula quebrada.
A mãe confirmou aos militares que a criança apresentava sintomas de diarreia, vômito e febre, o que a fez levar a menina novamente à UPA. Quanto à sua ausência, ela explicou que se retirou para conversar com sua advogada, e que isso havia sido comunicado à assistente social presente no local.
Durante a elaboração do boletim de ocorrência, a Polícia Militar não conduziu ninguém a delegacia onde o caso foi registrado.