Polícia Federal prende o ex-ministro de Bolsonaro, general Braga Netto

Corporação tinha indiciado militar por suposta tentativa de golpe por três crimes, entre eles organização criminosa A Polícia Federal prendeu, neste sábado (14), o ex-ministro Walter Braga Netto, em sua residência, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Corporação tinha indiciado militar por suposta tentativa de golpe por três crimes, entre eles organização criminosa

A Polícia Federal prendeu, neste sábado (14), o ex-ministro Walter Braga Netto, em sua residência, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele havia sido indiciado em novembro por suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A PF atribui a Braga Netto os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A defesa do ex-ministro ainda não se manifestou.

De acordo com a Polícia Federal, as ações deste sábado incluem o cumprimento de mandados expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que investiga a tentativa de impedir a posse do governo eleito em 2022.

A corporação detalhou que estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva, dois de busca e apreensão, além de uma medida cautelar alternativa à prisão contra indivíduos suspeitos de interferir na produção de provas durante o processo penal.

A PF destacou que essas medidas visam evitar a repetição de ações ilícitas.

Braga Netto será entregue ao Comando Militar do Leste e ficará sob custódia do Exército. Ele é general da reserva do Exército, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Bolsonaro e candidato a vice na chapa que perdeu a eleição de 2022.

Veja nota na íntegra da PF

“A Polícia Federal cumpre, na manhã deste sábado (14/12), mandados judiciais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal em face de investigados no inquérito que apurou a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito em 2022.

Estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão contra indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal.

As medidas judiciais têm como objetivo evitar a reiteração das ações ilícitas”.