Despedida tem protesto contra justiça e pré-candidatura ao Senado

A sessão foi de despedida para 14 dos 29 vereadores de Campo Grande.

Foto: CNN Brasil

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A sessão foi de despedida para 14 dos 29 vereadores de Campo Grande. Eles não conseguiram a reeleição e participaram, nesta terça-feira, da penúltima sessão como parlamentares na Capital.

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O vereador Tiago Vargas (PP) é um dos 14 que se despendem e usou o que chamou de "último discurso" para criticar a justiça de Mato Grosso do Sul, classificando como um "negócio assustador" o fato de "nunca ter sorte na Justiça de Mato Grosso do Sul".

O vereador disse que não assumiu o mandato de deputado por estar inelegível, não por ser corrupto, mas por brigar com um ex-governador acusado de corrupção. Vargas pontuou que chegou a ganhar uma liminar, mas perdeu novamente para a justiça de Mato Grosso do Sul, destacando que cinco desembargadores foram afastados recentemente por investigação sobre venda de sentença.

"Quem sabe né, se eu me tornar um vagabundo, ladrão, corrupto, traficante, a Justiça de Mato Grosso do Sul começará a olhar para mim com bons olhos. Forte abraço à justiça de MS. Vocês são exemplo do que é não fazer justiça no Brasil", reclamou.

O vereador Professor André (PRD) também se despede da Câmara, mas disse que não sairá da política. O vereador não disputou a reeleição para concorrer como prefeito, mas foi boicotado pelo partido, que na última hora decidiu apoiar Adriane Lopes (PP). Ele anunciou, nesta manhã, a pré-candidatura ao Senado em 2026.

Abaixo a lista dos 14 vereadores que não retornam em 2025:

Ayrton Araújo (PT)

Betinho (Republicanos)

Coronel Villasanti (União)

Dr. Loester (MDB)

Edu Miranda (Avante)

Gian Sandim (PSDB)

Gilmar da Cruz (PSD)

Professor André Luis (PRD) – não disputou a eleição

Marcos Tabosa (PP)

Tiago Vargas (PP)

Valdir Gomes (PP)

Willian Maksoud (PSDB)

Zé da Farmácia (PSDB)

Foto: Izaias Medeiros