Beto Avelar foi escolha pessoal de Adriane em reunião tensa com o grupo

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e o candidato dela à presidência da Câmara, Beto Avelar (PP), correm contra o tempo para reverter votos sinalizados para a chapa adversária,  liderada por Papy (PSDB) para presidente e Carlão (PSB) para primeira secretaria.

Foto: MGS News

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e o candidato dela à presidência da Câmara, Beto Avelar (PP), correm contra o tempo para reverter votos sinalizados para a chapa adversária,  liderada por Papy (PSDB) para presidente e Carlão (PSB) para primeira secretaria.

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Avelar contará com a ajuda de Adriane porque foi escolha pessoal dela, na disputa com Delei Pinheiro (PP) e Professor Riverton (PP). Adriane não participou da reunião, mas o esposo dela, deputado Lídio Lopes, anunciou ao grupo que Avelar seria a escolha pessoal do diretório municipal, comandado por eles.

A reunião não foi nada amistosa, com vereadores opinando que a disputa pode trazer problemas para a governabilidade. Na ocasião, os vereadores do Avante, Leinha e Wilson Lands, chegaram a dizer que também assinaram para a chapa de Papy e Carlão e não retiraram os nomes.

O grupo, composto por quatro vereadores do PP e dois do Avante, terminou a reunião com a promessa de virada nos votos e de provável união. Para isso, aguardam a investida de Adriane, Lídio e Avelar para convencer os demais. Para isso, não contarão com a maioria dentro do próprio grupo, que aposta no "ver para crer".

Para começar a concorrer, Beto precisa apresentar uma chapa com sete integrantes. Isso significaria convencer pelo menos três, dos 25 que já sinalizaram para Papy e Carlão a mudarem voto.  A eleição acontece no dia 1° de janeiro e uma boa parte dos vereadores não foi procurada pelo grupo para uma conversa sobre a eleição.

Papy e Carlão chegaram a falar em consenso, mas como já haviam montado a chapa com os principais cargos, tiveram dificuldade para negociar com o PP, que não aceitou menos que a primeira secretaria ou a presidência da Câmara. Sem consenso, o grupo de Adriane decidiu concorrer e agora corre contra o tempo perdido.

Hoje, a chapa de Papy e Carlão têm os votos de quatro vereadores do PSDB; três do PT; três do PL; três do União Brasil; dois do Podemos; dois do Republicanos; dois do MDB; um do PSD, e um do PDT. Somados os vereadores do Avante, que também assinaram, eles teriam 25, contra apenas quatro do PP.