Dólar tem leve queda e fecha a R$ 6,17 em dia de leilão do BC
A injeção de liquidez do Banco Central segurou hoje o dólar, permitindo ao real um desempenho que ficou na contramão das moedas de outras economias emergentes.
A injeção de liquidez do Banco Central segurou hoje o dólar, permitindo ao real um desempenho que ficou na contramão das moedas de outras economias emergentes. Após oscilar pela manhã entre a mínima (R$ 6,1496) e a máxima da sessão (R$ 6,1979), a divisa americana se fixou no terreno negativo, ainda que sem o real mostrar muito fôlego. A quinta-feira (26) terminou com o dólar a R$ 6,1794, uma modesta desvalorização de 0,09%. Neste fim de tarde, a moeda para janeiro caía aos R$ 6,1805 (-0,39%).
Se no exterior as moedas refletiram a percepção entre investidores de que ficou menor o espaço para cortes de juros nos Estados Unidos – o que contribuiu para a desvalorização, entre outros, do peso no México e na Colômbia, além do rand sul-africano -, no Brasil, o leilão à vista de US$ 3 bilhões, na primeira meia hora do pregão, impediu que o real acompanhasse a tendência.
Segundo o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, o leilão do BC parece ter sido mais do que suficiente para suprir a demanda por dólares, que cai bastante no período entre as festas de fim de ano. “De resto, tudo joga contra o real: o acirramento entre Congresso e Judiciário, o dólar globalmente mais forte contra as moedas emergentes, a queda das commodities”, comenta Borsoi.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Matheus Lopes