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Campo Grande

Nova Câmara: Flávio quer continuar a "política de casa aberta" feita pelo pai

Nasci e cresci vendo meu pai receber as pessoas em casa Flávio Pereira Moura, 33 anos, será um dos 29 vereadores da Câmara de Campo Grande na próxima legislatura.


Nasci e cresci vendo meu pai receber as pessoas em casa

Flávio Pereira Moura, 33 anos, será um dos 29 vereadores da Câmara de Campo Grande na próxima legislatura. Eleito com 5.003 votos, com o nome Flávio Cabo Almi, ele promete levar para a prática a política desenvolvida pelo pai, ex-deputado Cabo Almi, desde quando ele era muito novo.

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"Nasci e cresci vendo meu pai receber as pessoas em casa, no telefone. Ele dava e recebia o carinho das pessoas. Uma política contínua. Não era de quatro em quatro anos, uma continuidade. Uma política de relacionamento. Faço parte da política de Campo Grande, hoje com mandato, graças ao nome do meu saudoso pai, que nos inspira", declarou.

Com o mandato, o vereador pretende atuar nas mesmas áreas que o pai, que faleceu após complicações da Covid-19, em maio de 2021.

"Fazer uma política que meu pai fez, do social, dos trabalhadores, das pessoas menos favorecidas. Ele ajudava  as pessoas, estava sempre à disposição.  Não tinha como ser diferente o meu mandato. É uma política voltada para as pessoas, para o ser humano. A política do telefone ligado, casa aberta, fora de época de política, mas durante os quatro anos", pontuou.

Flávio está apoiando a chapa de Papy, do PSDB assim como ele, para presidência da Câmara e já fez um pedido: quer comandar a comissão de segurança pública, área onde o pai também atuava. "Quero ser o presidente da comissão de segurança pública. Por ser vereador bairrista, morar em bairro, vejo que precisa melhorar a segurança nos bairros. Agora mesmo, na virada do ano, muitos furtos, roubos, casas com hidrômetros de água e relógios de luz, violados. Também quero fazer a discussão sobre moradores de rua e dependência química. Campo Grande está virando uma metrópole e, junto com isso, traz os problemas, como da dependência química".

Sobre a atuação na Câmara, Flávio também quer atuar nas áreas de saúde e segurança pública e ressalta a necessidade de uma Câmara independente, que ele acredita estar representada na chapa de Papy.  "Acredito muito em uma Câmara independente. Acho que o primeiro passo é  a eleição da mesa diretora.  A vitória dele já coloca a Câmara em uma posição muito confortável. A gente não fica refém da prefeitura. Agora, o que os vereadores pensam em comum é que a gente tem que fazer governabilidade com a prefeita. Ninguém está lá para fazer oposição ferrenha. A gente sempre vai se opor aquilo que não for do agrado da coletividade. O vereador está ali fazendo o mandato dele para fiscalizar o Executivo, criando resultado favorável à população. Não vamos defender algo fora da lei e nem o executivo impor as coisas", opinou.

Apesar da promessa de fiscalização intensa, o vereador afirma que não terá problema em apoiar a prefeita, dependendo do projeto apresentado. "Em todo governo, você sempre vai ser um pouco base e um pouco oposição. Quando acertar os projetos, base, quando for atrapalhar a cidade, oposição. Vou ser opositor quando for atrapalhar as pessoas mais simples, trabalhadores. Nos  projetos que beneficiam a todos, ser situação. Vou seguir aquilo que falei durante a campanha. O que se opor ao que preguei durante a campanha, vou me opor a ela", concluiu.

Flávio Cabo Almi  tem nível superior completo. É empresário, casado, natural de Campo Grande e declarou patrimônio de R$ 489 mil.

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