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Esporte

CBF diz que casos de gripe na seleção brasileira na Copa não preocupam


Há três dias, Antony ficou fora do treino porque estava com tosse e dor de garganta. Já Lucas Paquetá sentiu mal-estar.

Após a vitória sobre a Suíça por 1 a 0 nesta segunda-feira (28), Vinicius Junior disse que Neymar, que se recupera de lesão no tornozelo, teve "um pouco de febre".

Não há um protocolo da Fifa para a Copa do Mundo que exige a testagem de jogadores em caso de sintomas. Há apenas uma recomendação.

"Não chegou nem perto de fazer teste [para o coronavírus]", disse o coordenador de seleções, Juninho Paulista.

Preocupado com os sintomas, Antony chegou a questionar sobre o assunto os médicos da seleção, mas ouviu como resposta que não havia nenhum indício de que algum atleta da seleção estivesse com Covid.

Para os médicos, os casos de gripe são leves e se devem ao clima do Qatar. As temperaturas durante o dia estão em torno dos 30 ºC, mas o ar é seco. Em qualquer ambiente fechado, o ar-condicionado é forte.

O choque térmico constante entre os ambientes é o motivo para os problemas dos atletas, acreditam eles.

"Acabei com um mal-estar durante uns dias e me complicou um pouco. Estou me recuperando bem e [estou] quase 100%", disse Antony, que entrou durante o segundo tempo do jogo contra os suíços, o segundo da seleção no Mundial.

Um dos motivos de tranquilidade para os médicos é o isolamento dos jogadores. Em uma ala separada do hotel, o contato com pessoas fora do grupo de atletas, da comissão técnica e do presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, tem sido restrito.

Nem mesmo a comida deles é compartilhada com outros funcionários da CBF.

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