Ministério da Fazenda nega pacote adicional para corte de gastos

No último domingo (29), o Ministério da Fazenda recentemente negou a elaboração de novas medidas de controle de gastos públicos, mesmo diante da pressão crescente do mercado financeiro.

Ministério da Fazenda nega pacote adicional para corte de gastos

No último domingo (29), o Ministério da Fazenda recentemente negou a elaboração de novas medidas de controle de gastos públicos, mesmo diante da pressão crescente do mercado financeiro. Economistas têm expressado preocupações de que o atual pacote de corte de gastos é insuficiente para conter a crescente dívida pública do país. A expectativa é de que o dólar ultrapasse a marca de R$ 6 no próximo ano, o que poderá impactar significativamente os preços internos, dado que muitos produtos consumidos no Brasil são importados. O economista Alex André destacou a necessidade de um novo pacote de medidas, enfatizando que o governo precisa implementar ajustes que ainda não foram realizados.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que está trabalhando em novas medidas para o próximo ano, mas o mercado ainda não incorporou essas expectativas em suas projeções. A alta das taxas de juros e a inflação crescente são preocupações iminentes para 2024. Em resposta, o Banco Central realizou a maior intervenção cambial de sua história, mas o câmbio flutuante continua a ser regido pelo mercado. Para reduzir o valor do dólar, é essencial equilibrar a dívida pública, o que implica que o governo deve gastar menos do que arrecada.

Carlos Caixeta, economistaespecialista em governança corporativa, destacou que, apesar do crescimento econômico contínuo do Brasil, a população não percebe melhorias tangíveis devido à inflação, que atualmente está em 4,5%. Os preços dos alimentos, por exemplo, subiram 8% em 2024, afetando diretamente o consumidor. Caixeta argumenta que o governo deve controlar os gastos públicos e implementar uma reforma administrativa. Ele acredita que a política fiscal e monetária devem trabalhar em conjunto para conter a inflação. Caso contrário, os juros continuarão altos, o que pode prejudicar ainda mais a economia. O Banco Central já indicou que os juros devem subir no início do próximo ano, o que reforça a urgência de ações governamentais eficazes. A situação econômica do Brasil requer uma abordagem coordenada e estratégica para evitar que a inflação e a dívida pública saiam do controle. A implementação de medidas fiscais e monetárias adequadas será crucial para estabilizar a economia e garantir um crescimento sustentável a longo prazo.

*Com informações de Luciana Verdolin

*Reportagem produzida com auxílio de IA