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2025

Mundo recebe 2025 após ano marcado por guerras, eleições e glória olímpica

Com fogos de artifício ou champanhe, o mundo começou a festejar, nesta terça-feira (31), a chegada de 2025 e a se despedir de um ano marcado pelas hostilidades no Oriente Médio, o retorno político de Donald Trump e os Jogos Olímpicos de Paris.


Com fogos de artifício ou champanhe, o mundo começou a festejar, nesta terça-feira (31), a chegada de 2025 e a se despedir de um ano marcado pelas hostilidades no Oriente Médio, o retorno político de Donald Trump e os Jogos Olímpicos de Paris.

Na baía de Sydney, que já recebeu 2025, muitos dos presentes se alegravam por deixar para trás os últimos doze meses. A autoproclamada “capital mundial do Ano Novo” lançou nove toneladas de fogos de artifício a partir dos icônicos Ópera House e Ponte da Baía de Sydney, o coração da baía, à meia-noite. Também na Ásia, Bangcoc, Hong Kong e Taipei já deram as boas-vindas ao novo ano com uma contagem regressiva e fogos de artifício.

Marcos do ano

Entre outros marcos, 2024 será o ano mais quente já registrado, com desastres naturais causados pela mudança climática que provocaram devastação em todo o planeta, desde a floresta amazônica no Brasil até a costa mediterrânea da Espanha.

Alegrias do ano

Mas nem tudo foram desastres e conflitos. Em 2024, Taylor Swift encerrou sua bem-sucedida turnê Eras, a Argentina de Lionel Messi prolongou sua sequência vitoriosa com a conquista da Copa América, e uma Espanha repleta de jovens talentos, como o adolescente Lamine Yamal, conquistou a Eurocopa.

No campo esportivo, os Jogos Olímpicos de Paris chamaram a atenção do mundo durante duas semanas de julho e agosto, com nadadores competindo no Sena, atletas correndo à sombra da Torre Eiffel e cavaleiros montando em seus cavalos nos jardins do Palácio de Versalhes.

Eleições e guerras

Dois mil e vinte e quatro foi um ano de eleições, com milhões de pessoas indo às urnas em mais de 60 países. O México elegeu Claudia Sheinbaum como a primeira mulher presidente do país, e os venezuelanos viveram mais uma eleição polêmica, que resultou na reeleição de Nicolás Maduro.

Mas nenhuma votação gerou tanta atenção quanto as eleições presidenciais de 5 de novembro nos Estados Unidos, nas quais Donald Trump garantiu seu retorno à Casa Branca.

Embora só seja empossado em 20 de janeiro, sua vitória já tem repercussões em todo o planeta. O presidente eleito prometeu tarifas para produtos de México e China e afirmou que acabaria com a guerra na Ucrânia em apenas 24 horas.

Após quase três anos de guerra, os ucranianos temem uma diminuição da ajuda militar dos Estados Unidos com Trump, o que pode agravar sua situação no front leste, onde as tropas russas, mais bem armadas e numerosas, avançam gradualmente.

A agitação no Oriente Médio se intensificou, com ataques diretos entre Irã e Israel, incursões e bombardeios de Israel no Líbano em sua guerra contra o Hezbollah, e a queda do governo sírio de Bashar Al Assad.

Em Damasco, o novo líder sírio, Ahmed Al Sharaa, se reuniu com representantes do clero da comunidade cristã, em um contexto de preocupação entre as minorias do país. No Vaticano, o papa Francisco celebrou as Vésperas de fim de ano na Basílica de São Pedro. A crise humanitária se agravou em Gaza, com a continuidade da guerra entre Israel e Hamas e a escassez de alimentos, abrigo e medicamentos.

Retornos, mais futebol e calor

É difícil prever o que 2025 nos reserva, embora os especialistas prevejam mais avanços nas tecnologias de inteligência artificial e uma desaceleração na inflação dos últimos anos.

Será também o ano do retorno da banda britânica Oasis, após a aparente reconciliação dos explosivos irmãos Gallagher, e das megaestrelas do grupo de pop coreano BTS, que voltam aos palcos após cumprirem serviço militar.

Em um ano sem grandes torneios de seleções, os fãs de futebol poderão matar a saudade de partidas no verão do hemisfério norte com o novo formato do Mundial de Clubes, que será disputado nos Estados Unidos entre 32 equipes. Onde não se esperam grandes mudanças é nos termômetros. O serviço meteorológico do Reino Unido prevê mais um ano marcado pelo calor, sendo provavelmente um dos mais quentes já registrados.

*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira

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