Papy assume presidência com Carlão como braço direito

Atual presidente e futuro dividirão o comando do Legislativo na Capital

Os vereadores de Campo Grande elegem, nesta quarta-feira, a nova pesa diretora, que comandará a Casa de Leis nos próximos dois anos.

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A eleição terá chapa única, com o atual presidente, Carlão (PSB), no segundo cargo mais importante, a primeira secretaria, e Papy (PSDB) na presidência.

Papy chega ao comando do Legislativo após uma costura rápida feita com auxílio de Carlão, a quem terá como braço direito.

"É um momento muito especial, incrível e sublime, pessoalmente falando, reconhecendo o tamanho da responsabilidade que é liderar o Poder Legislativo. Porém, acreditando que junto dos membros da mesa diretora, em especial o vereador Carlão, tenho certeza que faremos uma gestão equilibrada, transparente e de resultado para as pessoas. Estou muito feliz e animado para trabalhar por Campo Grande. Vamos seguir no caminho da harmonia e junto do Poder Executivo, entregar melhorias para vida das pessoas da cidade", declarou Papy.

"De saída"

Carlão continuará com cargo de destaque na mesa diretora e diz que deixa o comando com a sensação de dever cumprido, após quatro anos.

"To saindo da presidência com sensação de dever cumprido. Nestes quatro anos, procurei organizar o Legislativo. Sei que tem muita coisa pra fazer, que não deu tempo e também por conta da burocracia. Fizemos várias audiências públicas, com todos os vereadores que pediram. Melhoramos a procuradoria da mulher, fizemos a sala do comunitário. Criamos o plano de cargos e carreira dos servidores públicos. Agora, é aprimorar questões administrativas", analisou.

Carlão ainda destaca o gabinete aberto a vereadores, o que garantiu parceria e apoio para a nova legislatura.

"O regimento não permite mais uma reeleição e esperamos que o Papi faça um bom trabalho, sempre buscando essa harmonia com o Poder Executivo. Agora, vamos continuar priorizando projetos que atendam a sociedade, o servidor público, bairros mais longe, empresários que querem gerar emprego. Não podemos legislar para uma camada só, mas para toda a sociedade campo-grandense", finalizou.