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Nova onda: Mato Grosso do Sul volta a registrar mortes e tem aumento de internações por covid

Variante que se espalhou pelo país já dá indícios de uma 'nova onda' da doença


Mato Grosso do Sul já apresenta indícios de que vive o início de uma 'nova onda' da covid. Conforme o boletim Infogripe, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), além de apresentar alta nos números de casos confirmados, o Estado está entre os 20 do que também passa por aumento nas internações, ou seja, quando a doença avança para um quadro mais grave.

Assim, os dados analisados pelos pesquisadores mostram que a maioria desses casos mais graves ocorre em idosos (acima de 60 anos).

O segundo sinal de alerta é a volta das mortes. Após semanas sem óbitos, casos fatais voltaram a ocorrer e 7 pessoas morreram esta semana no Estado por conta da doença. Entre as vítimas desta semana, está um bebê de 1 ano. Dessa forma, chega a 10.855 o número de mortes por covid em MS.

O boletim da Fiocruz indica, ainda, que Campo Grande está entre as 19 das 27 capitais do país com sinal de crescimento na tendência de aumento de casos a longo prazo.

Logo, o mapa dividido por microrregiões do Estado mostra que em 3 das 4 regiões o nível de casos semanais é considerado alto e apenas o Bolsão (região de Três Lagoas) tem índice pré-epidêmico.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda que a população se proteja da exposição ao vírus SARS-CoV-2 com a utilização de máscaras adequadas em locais como transporte público, locais fechados ou mal ventilados, aglomerações, e nas unidades de saúde. Ele orienta a preferir máscaras do tipo N95 ou PFF2, que são mais eficazes no bloqueio do vírus.

Baixa adesão à vacinação aumenta risco de nova onda de covid


Apenas 10% da população de Mato Grosso do Sul está com esquema vacinal completo contra a Covid-19 e, de fato, protegida. Com o baixo nível de reforço aplicado, o infectologista Julio Croda afirma que pode haver agravamento de casos e até mortes.

Para o professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o Brasil está vivendo uma nova onda de , com aumento de casos recente.

"Até o momento os casos são sem gravidade, por causa da vacina. Mas, podemos ter aumento da gravidade e óbitos, justamente pela baixa cobertura nas doses de reforço", diz Croda.

"Reforço é importante porque a proteção cai ao longo do tempo, cai mais em idosos. Por isso é importante que acima de 60 anos tenha 4 doses. Mas, quem tem três doses já tem uma proteção bastante elevada", afirma Croda.

O especialista ainda aponta que baixa vacinação em crianças é preocupante.

Aumento de casos preocupa conselho de saúde


Segundo a presidente do Cosems/MS (Conselho das Secretarias Municipais de Saúde de MS) e secretária em Santa Rita do Pardo, Maria Angélica Benetasso, os dirigentes estão em alerta, principalmente nesta época do ano, onde ocorrem reuniões e maior circulação de pessoas.

"Faz duas semanas que os casos aumentaram muito. Situação que nos preocupa, pois com as férias de final de ano a movimentação das pessoas cresce. Se não redobrarmos os cuidados a tendência é aumentar", diz.

Reforço liberado para quem tem mais de 18 anos


Diante do aumento de casos, a prefeitura de Campo Grande ampliou para 18 anos a idade mínima para tomar dose de reforço da vacina contra covid.

A aplicação foi autorizada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) na segunda-feira (28) e segue tendência em todo o País, que enfrenta ameaça de uma nova onda da doença.

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