Justiça de SP torna policiais réus por morte de estudante de medicina, mas nega prisão preventiva

A Justiça de São Paulo decidiu tornar réus os policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado, envolvidos na morte do estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de apenas 22 anos.

Justiça de SP torna policiais réus por morte de estudante de medicina, mas nega prisão preventiva

A Justiça de São Paulo decidiu tornar réus os policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado, envolvidos na morte do estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de apenas 22 anos. O incidente ocorreu em um hotel localizado na Vila Mariana, onde o jovem foi baleado. A juíza responsável pelo caso, Luciana Menezes Scorza, analisou a situação e optou por não decretar a prisão preventiva de Macedo, que foi o autor do disparo. Em sua decisão, a juíza argumentou que não havia evidências suficientes que indicassem um risco à sociedade ou à segurança pública caso o policial permanecesse em liberdade. Como parte das condições impostas, Guilherme Augusto deverá se apresentar mensalmente ao juízo e está sujeito a restrições, como a proibição de deixar o estado sem autorização judicial e de manter contato com testemunhas ou familiares da vítima.

O Ministério Público, por sua vez, criticou a ação dos policiais, alegando que houve um uso abusivo da força letal, especialmente considerando que Marco Aurélio estava desarmado e em uma situação de vulnerabilidade. O delegado responsável pela investigação, Gabriel Tadeu Brienza Vieira, reforçou que a utilização da arma de fogo por Macedo não se justificou, uma vez que a vítima não oferecia qualquer tipo de ameaça. Esse caso levanta questões importantes sobre a conduta policial e o uso da força em situações que envolvem cidadãos desarmados.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA