CPI do Consórcio Guaicurus tem apoio de 60% dos novatos na Câmara
A Câmara de Campo Grande ainda não chegou a 10 assinaturas necessárias para pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo na Capital.
A Câmara de Campo Grande ainda não chegou a 10 assinaturas necessárias para pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo na Capital.
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Até o momento, apenas oito dos 29 vereadores se comprometeram a assinar o pedido de CPI. Esse número chegou a nove, mas um vereador recuou e caiu para oito novamente.
A maioria dos interessados em investigar o Consórcio Guaicurus está no primeiro mandato na Câmara da Capital. Dos dez vereadores de primeiro mandato, seis são favoráveis a CPI. Assinaram o pedido os vereadores: Ana Portela (PL), Fábio Rocha (União); Jean Ferreira (PT); Landmark (PT), Maicon Nogueira (PP) e Rafael Tavares (PL).
Entre os vereadores de primeiro mandato, não assinaram: Neto Santos (Republicanos), Leinha (Avante), Wilson Lands (Avante) e Flávio Cabo Almi (PSDB).
O vereador Flávio Cabo Almi justificou que aguarda uma enquete que está fazendo na rede social e grupos. Por enquanto, 98% dos consultados querem, o que deve levá-lo a assinar o pedido.
Entre os vereadores que foram reeleitos ou já assumiram mandato na Câmara, apenas dois, dos 19, assinaram: Junior Coringa (MDB), que recolhe as assinaturas, e Luiza Ribeiro (PT). A falta de interesse dos veteranos é comum, já que a CPI nunca saiu do papel na Câmara, mesmo diante de diversas reclamações sobre a qualidade do transporte coletivo.
Entre os veteranos, não assinaram o pedido: Beto Avelar (PP); Clodoilson Pires (Podemos); Delei Pinheiro (PP); Carlão (PSB); Veterinário Francisco (União); Dr. Jamal (MDB), Dr. Lívio (União); Dr. Victor Rocha (PSDB); Herculano Borges (Republicanos); Marquinhos Trad (PDT); Otávio Trad (PSD); Papy (PSDB); Professor Juari (PSDB), Professor Riverton (PP); Ronilço Guerreiro (Podemos) e Silvio Pitu (PSDB).
Em 2021, o então vereador, Marcos Tabosa (na época no PDT), conseguiu doze assinaturas, mas a Câmara rejeitou o pedido por considerar amplo demais. O valor do transporte coletivo em Campo Grande passou de R$ 4,75 para R$ 4,95 em 2025. O consórcio ingressou com uma ação contra a prefeitura solicitando reequilíbrio econômico do contrato.