Na última segunda-feira (28), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma série de ordens executivas que alteram significativamente as políticas de inclusão no exército americano. Entre as medidas adotadas, destaca-se a revogação das políticas de diversidade, equidade e inclusão, além da imposição de restrições ao serviço militar de tropas transgênero. Em um movimento adicional, Trump autorizou o retorno de soldados que foram dispensados por se recusarem a tomar a vacina contra a COVID-19. As ordens foram assinadas durante um voo da Flórida para Washington, sinalizando a intenção de Trump de dividir seu tempo de governança entre sua residência na Flórida e a Casa Branca.
As novas diretrizes foram recebidas com críticas intensas, especialmente de grupos de defesa dos direitos LGBTQ+ e de diversidade. Trump justificou a remoção das políticas de DEI afirmando que as academias de serviço devem concentrar-se no ensino dos documentos fundadores dos Estados Unidos e sua importância histórica. Como parte dessa mudança, a Força Aérea revisou um vídeo sobre os Tuskegee Airmen, os primeiros aviadores negros das Forças Armadas dos EUA, para se alinhar à nova diretriz.
A decisão de reintegrar tropas dispensadas durante a pandemia também gerou um debate acalorado. Milhares de militares foram dispensados por se recusarem a tomar a vacina, que havia sido tornada obrigatória pelo Pentágono em 2021. A nova ordem de Trump busca reintegrar esses militares, levantando preocupações sobre a segurança e a prontidão das tropas. Em relação à restrição de tropas transgênero, a ordem proíbe identidades de gênero diferentes do sexo biológico no serviço militar, mas não esclarece o destino dos militares transgêneros que já estão em serviço.
O novo secretário de Defesa, Pete Hegseth, prometeu implementar essas ordens executivas e promover grandes mudanças no Pentágono. A comunidade militar e a sociedade civil aguardam ansiosamente para ver como essas mudanças impactarão a estrutura e a cultura das Forças Armadas dos Estados Unidos.
*Com informações de Eliseu Caetano
*Reportagem produzida com auxílio de IA