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Meio Ambiente

Defesa Civil de São Paulo prorroga alerta de risco de temporais

Baixar Tocar A Defesa Civil de São Paulo prorrogou o alerta de risco de temporais e alagamentos até esta quarta-feira (5).


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A Defesa Civil de São Paulo prorrogou o alerta de risco de temporais e alagamentos até esta quarta-feira (5). Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas, nos primeiros dois dias de fevereiro, a capital paulista recebeu mais de 160 mm de chuva, o que corresponde a 65% do total esperado para todo o mês. De acordo com o órgão, mais de 50 cidades paulistas foram atingidas pela chuva intensa das últimas 24 horas.

Cinquenta e cinco prefeituras participaram de uma reunião com o governador de São Paulo, Tarcísio da Freitas, no final da tarde desta segunda-feira (3). O governo do estado informou, após a reunião, que vai disponibilizar R$ 64 milhões para investir nos planos de drenagens regionais para prevenir futuros alagamentos. De 645 cidades paulistas, apenas 130 têm planos de drenagem.

Chove de maneira intensa no estado de São Paulo há mais de dez dias. No último sábado (1º), na Zona Leste da capital, um motorista de aplicativo morreu preso dentro do carro, depois de ficar ilhado em uma rua na Vila Prudente. Ele é a 18ª vítima das chuvas de verão desde dezembro, conforme dados da Defesa Civil.

Nesta segunda-feira, o volume do Rio Tietê no município de Salto está cinco vezes acima do considerado normal, após as chuvas que atingiram a região e também cidades da Grande São Paulo no fim de semana. A Defesa Civil colocou a cidade em alerta e fechou o complexo turístico, devido ao risco de inundação.

Morador da zona leste há 47 anos, Antônio da Rocha tem usado uma canoa para ajudar os moradores atingidos pelos alagamentos no Jardim Pantanal, bairro paulista próximo a Guarulhos.

"Aqui, a situação é precária, todo mundo dentro d'água. É 1 metro, 1,5 metro dentro da água, perdeu todos os móveis. Você chega lá, é fogão de um lado, geladeira de outro, é pessoal acamado. É triste, é triste demais. A maioria tá indo embora, pegando as trouxinhas, põe na cabeça e vai embora, porque perdeu tudo. E ainda falando: 'Ah, hoje vai dar 20 mm, vai dar 30 mm de chuva'. Então, vai desesperando mais as pessoas, né?", explica Antônio.

Além de São Paulo, os municípios de Guarujá, Itanhaém, Taboão da Serra e Cabreúva concentram os maiores acumulados das últimas 72h no estado de São Paulo, segundo o porta-voz da Defesa Civil estadual, major Vagner Martins.

"Reforçamos as nossas orientações, né? Jamais, enfrente inundações, principalmente com água em movimento, se for uma enxurrada. Quinze centímetros de água são suficientes para arrastar uma pessoa, e 30 cm podem arrastar um carro. Na iminência de um alagamento, de uma enchente, de uma inundação, a gente orienta que a pessoa jamais tente transpor o alagamento", destaca Martins.

Em Taboão da Serra, na região metropolitana, 560 pessoas ficaram desalojadas momentaneamente com a elevação do nível das águas na noite deste domingo (2). Segundo a Defesa Civil, apesar de diversas áreas terem sido afetadas, não houve registro de mortes.

© REUTERS / Rahel Patrasso/Direitos Reservados

Meio Ambiente Representantes de prefeituras se reuniram hoje com Tarcísio de Freitas São Paulo 03/02/2025 - 23:08 Bianca Paiva / Rafael Guimarães Joana Côrtes – Repórter da Rádio Nacional chuvas São Paulo Defesa Civil segunda-feira, 3 Fevereiro, 2025 - 23:08 2:43

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