O suspeito de cárcere privado está internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. De acordo com sua mãe, ele segue em coma induzido, respira por aparelho e teve uma piora durante a manhã desta sexta-feira (23/9).
Leandro foi sedado com uma medicação chamada noradrenalina, cujo objetivo é "manter o corpo vivo". A equipe médica conversou com a família durante a tarde e informou os riscos que o homem corre.
"Eles disseram que temos que esperar as primeiras 48 horas após a internação. Esses dois dias são fundamentais para saber se ele vai sobreviver ou não. E mesmo assim, eles já falaram que ele vai ficar paralaplégico", informou.
A bala que atingiu Leandro foi disparada por um atirador de elite da Polícia Militar de Minas Gerais, depois de quase 16 horas de negociações. O projétil entrou pela região do nariz e saiu pelas costas. Apesar de nenhum órgão vital ter sido comprometido, a bala atingiu a coluna cervical.
Segundo informações da porta-voz da Polícia Militar, Major Layla Brunnela, o humor de Leandro dificultou a negociação pela libertação dos reféns. "Este trabalho é muito técnico e muito imprevisível. Dependemos muito do ânimo do autor", disse.