O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, expressou sua insatisfação com a falta de esclarecimentos do Ibama em relação ao licenciamento para a perfuração no bloco 59, localizado na Bacia Foz do Amazonas. Ele ressaltou que a Petrobras cumpriu todas as exigências estabelecidas pelo órgão ambiental e cobrou uma posição clara sobre o que ainda é necessário para que a decisão seja tomada. Silveira também negou que haja qualquer tipo de pressão do governo sobre os profissionais do Ibama, mas observou que questões ideológicas parecem estar afetando o processo de avaliação do licenciamento. Para ele, é fundamental que o Ibama, como uma entidade pública, atue com responsabilidade em suas decisões.
O ministro enfatizou que existe uma diretriz política voltada para a exploração das riquezas presentes na margem equatorial, o que torna ainda mais urgente a necessidade de uma resposta do Ibama. Até o fechamento desta matéria, o órgão não havia se manifestado sobre as críticas feitas por Silveira. Por sua vez, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defendeu a viabilidade do projeto, assegurando que não haverá danos ao meio ambiente. Ela destacou que o estado do Amapá contará com um robusto sistema de resposta a emergências, o que, segundo ela, garantirá a segurança das operações.
Publicado pro Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA