IGP-M acelera em fevereiro e deve impactar reajuste de aluguéis em março

O Índice Nacional de Preços – Mercado (IGP-M), principal indicador para o reajuste de contratos de aluguel no Brasil, registrou alta de 1,06% em fevereiro, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

O Índice Nacional de Preços – Mercado (IGP-M), principal indicador para o reajuste de contratos de aluguel no Brasil, registrou alta de 1,06% em fevereiro, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O índice acumula elevação de 1,33% no ano e 8,44% nos últimos 12 meses.

Com o avanço, os contratos de aluguel atrelados ao IGP-M que vencem em março de 2025 deverão sofrer reajustes. Na prática, um inquilino que paga mensalmente R$ 1.500 passará a desembolsar R$ 1.626,50, um acréscimo de R$ 126,50.

Especialistas recomendam que os locatários tentem renegociar o aumento diretamente com o proprietário para evitar o impacto significativo no orçamento. É importante verificar no contrato qual índice de reajuste foi estabelecido, já que, após a pandemia da Covid-19, muitos contratos passaram a usar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) como base para atualização dos valores.

O IGP-M reflete a variação de preços de bens, serviços e matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e na construção civil, enquanto o IPCA mede a inflação oficial do país para famílias com renda de até 40 salários mínimos.

A expectativa é que a negociação direta entre inquilinos e proprietários seja uma alternativa para amenizar os impactos do aumento nas despesas mensais.