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Servidor condenado pela morte de Dorcelina Folador é exonerado da Prefeitura de Mundo Novo

Após grande repercussão negativa e buscando evitar mais polêmicas, o servidor contratado pela prefeitura de Mundo Novo, que foi condenado pelo homicídio da ex-prefeita da cidade, Dorcelina Folador, em 1999, solicitou sua exoneração do cargo de fiscal da Vigilância Sanitária do município.


Foto: Correio do Estado

Após grande repercussão negativa e buscando evitar mais polêmicas, o servidor contratado pela prefeitura de Mundo Novo, que foi condenado pelo homicídio da ex-prefeita da cidade, Dorcelina Folador, em 1999, solicitou sua exoneração do cargo de fiscal da Vigilância Sanitária do município.

O pedido foi encaminhado ao Executivo de Mundo Novo, com a justificativa de que não queria “causar transtornos” à administração municipal. Em seu documento, ele expressou o desejo de se reintegrar à sociedade e obter a oportunidade de ressocialização, conforme previsto pela legislação.

A decisão de pedir sua exoneração vem após intensas críticas nas redes sociais e na imprensa, geradas pela sua contratação no cargo público. O fiscal foi nomeado em fevereiro de 2024, durante a gestão do prefeito Valdomiro Sobrinho, com contrato temporário que terminaria em novembro do mesmo ano. A contratação foi realizada após uma decisão judicial, permitindo a recontratação de servidores temporários até a realização de um concurso público previsto para 2025.

A prefeita de Mundo Novo, Fátima Ivantes Lucca Andrade (PSDB), divulgou uma nota esclarecendo que a contratação de condenado pela morte Dorcelina Folador e outros 123 servidores seguiu um acordo judicial, e reiterou sua postura humanitária em relação à reintegração social de ex-detentos. A prefeita também expressou respeito pelos familiares de Dorcelina Folador e reafirmou que suas decisões são pautadas pela legislação vigente.

O caso remonta a um episódio trágico ocorrido em 1999, quando Dorcelina Folador foi assassinada em um crime de pistolagem. O atual contratado do município, foi apontado como o mandante do crime, confessando ter contratado um pistoleiro para a execução do assassinato. O crime completou 25 anos em 2024, e a memória de Dorcelina permanece viva na luta por direitos e justiça.

Em suas redes sociais, Jéssica Folador, filha de Dorcelina, desabafou sobre o legado de sua mãe, destacando sua “honestidade e luta”.

A contratação e sua exoneração do envolvido no crime de 1999 geraram um debate intenso sobre a ressocialização de ex-detentos e os limites da reintegração no serviço público.

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