O deputado federal de Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon (PL), liberou uma emenda de R$ 100 mil para produção de um documentário produzido por ex-membros da Secretaria Especial de Cultura do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
CLIQUE AQUI PARA SEGUIR O INVESTIGAMS NO INSTAGRAM
O grupo recebeu emenda de R$ 860.896,00, sendo R$ 500 mil de Eduardo Bolsonaro, R$ 180 mil de Mário Frias e R$ 100 mil de Pollon para o documentário intitulado “Genocidas”.
As emendas foram pagas à associação Passos da Liberdade, sediada em Porto Alegre (RS). Ela é presidida por Rodrigo Cassol Lima, número 2 da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Cultural no governo Bolsonaro, que tinha como número um o próprio Mário Frias.
Na sinopse enviada ao ministério, os responsáveis justificam que o documentário vai “explorar e correlacionar os horrores dos genocídios históricos na Europa com fatos contemporâneos na América Latina”.
A liberação do recurso chamou atenção diante das críticas que bolsonaristas fazem a Lei Rouanet, que destina recursos para produções culturais.
Segundo o Portal Uol, que divulgou as emendas, o recurso bancará despesa com viagens e hospedagens na Armênia, Hungria, Itália, Rússia, Alemanha, Polônia e Brasil.
A reportagem indagou o deputado de Mato Grosso do Sul sobre a liberação da emenda, mas não recebeu retorno até a publicação.