Deputados de Mato Grosso do Sul, entre eleitos e não reeleitos, se preparam para assumir cargos nas secretarias do governo de Eduardo Riedel, a partir de 2023.
Entretanto, os nomes que devem compor o secretariado serão anunciados na próxima semana, em coletiva. É o que afirmou ao Jornal Midiamax o governador eleito. Os novos secretários serão anunciados a partir de 16 de dezembro e alguns serão confirmados no dia 20 deste mês, após a diplomação, agendada para 19 de dezembro.
Na última terça-feira (6), Riedel disse ainda que alguns nomes permanecem, mas outros serão trocados, pois são "novos tempos". Um deles é Jaime Verruck, atualmente na Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Contudo, alguns deputados já se movimentam nos bastidores, pois tiveram nomes citados para possíveis secretarias. Eles estariam sendo usados como "balão de ensaio".
São eles: Pedro Arlei Caravina (PSDB) eleito deputado; Herculano Borges (Republicanos), deputado não reeleito; Paulo Duarte (PSB), também não reeleito.
Além disso, nenhum deputado federal de Mato Grosso do Sul deve assumir secretarias no governo de Riedel, nem Beto Pereira, Geraldo Resende e Dagoberto Nogueira. Os três são filiados ao PSDB.
Cargos eletivos, como Agems (Agência de Regulação de Serviços Públicos) e Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), mantêm os diretores-presidentes. No caso, Carlos Alberto Assis e Márcio de Araújo Pereira.
Ainda segundo apurado pela reportagem, as secretarias de Educação, Governo, Fazenda, Casa Civil e Saúde devem ser assumidas por novos nomes.