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Bolsonaro fala com manifestantes no Alvorada e diz ser 'o chefe supremo das Forças Armadas'

Presidente falou diretamente a manifestantes após 40 dias de silĂȘncio

Por Midia NAS em 09/12/2022 às 17:57:54

Em primeira fala para apoiadores em Brasília, 40 dias após o início dos protestos contra o resultado das eleições, o presidente Jair (PL) disse, ao lado de Braga Netto, ser "o chefe supremo das Forças Armadas" nesta sexta-feira (9), após o Brasil ser eliminado da Copa do Mundo.

O pronunciamento aconteceu no PalĂĄcio da Alvorada, residĂȘncia oficial de Bolsonaro. "A missão de cada um de nos aqui não é criticar, é unir. Muitas vezes vocĂȘs tĂȘm informações que não procedem, e pelo cansaço, pela angústia, pelo momento, passam a criticar. Tenho certeza entre as minhas funções garantidas na Constituição, é ser o chefe supremo das Forças Armadas", disse aos apoiadores.

Bolsonaro disse que as Forças Armadas estão unidas 'e devem lealdade ao nosso povo'. "O Brasil não precisa de mais leis, apenas que elas sejam efetivamente cumpridas".

O presidente insistiu que ficou '40 dias calado' porque tudo o que ele dissesse seria usado contra ele. "Todos os dias após tomar meu café da manhã eu pergunto a Deus qual foi o meu pecado por merecer essa cadeira presidencial", completou.

Bolsonaro disse ainda que cada um dos manifestantes deve 'trazer alguém para o nosso lado. Da lealdade, da honestidade'. "Cada um tem uma missão aqui na Terra dada pelo nosso Deus".

Aos apoiadores, Bolsonaro afirmou que foi até lĂĄ porque "deve lealdade ao povo brasileiro" e que nos últimos 4 anos foi despertado "o patriotismo no Brasil" e que "o povo voltou a admirar a sua bandeira".

O presidente disse também que "não é fĂĄcil enfrentar todo um sistema". Bolsonaro em silĂȘncio após derrota.

A última vez em que o presidente falou diante da imprensa foi em 1Âș de novembro, também no PalĂĄcio da Alvorada, ocasião em que não reconheceu o resultado da eleição e terceirizou para o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), a autorização para o começo da transição.

Na ocasião, estradas federais e estaduais enfrentavam bloqueios de bolsonaristas em atos golpistas.

Desde 26 de novembro, Bolsonaro jĂĄ participou de quatro cerimônias do Exército. Uma formatura da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) em Resende (RJ), duas promoções de oficiais em Brasília e, ontem, uma formatura de cadetes da AeronĂĄutica em Pirassununga.

No início da semana, o presidente chorou na frente das câmeras durante solenidade em Brasília. Ontem, apesar de parecer emocionado, o mesmo não aconteceu durante cerimônia militar no de São Paulo. Ele cumprimentou os cadetes e os familiares deles, e foi ovacionado com gritos de "mito".

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