O dirigente embarcou para o Brasil no voo que levou a comissão técnica e alguns atletas (não foram divulgados quantos). Ele se recusou a permanecer no Qatar após a eliminação da equipe da Copa do Mundo para a Croácia, nos pênaltis, nas quartas de final, nesta sexta-feira (9).
Rodrigues recusou sugestões de que poderia ouvir especialistas ou montar um conselho de ex-presidentes para decidir quem será o substituto de Tite. Já estava definido há meses que o técnico não continuaria no cargo após o Mundial.
O cartola argumenta que outros mandatários da confederação escolheram sozinhos os treinadores da seleção e ele fará o mesmo.
Embora não seja apaixonado pela ideia, Rodrigues pode chegar à conclusão de que o melhor é contratar um estrangeiro para comandar o time. A constatação é que não há um brasileiro incontestável para ocupar o espaço.
Pesquisa Datafolha feita em julho deste ano apontou que 55% da população rejeita essa solução estrangeira. Foram ouvidas 2.556 pessoas de 16 anos ou mais em 183 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
Depois da queda nas quartas de final, a seleção só deve voltar a entrar em campo em março de 2023. O adversário ainda será definido.
Ednaldo Rodrigues voltou no mesmo voo da comissão técnica porque considerou que este era seu último ato com Tite e não queria passar a impressão de que abandonou o barco logo após a derrota.
O representante da CBF nas reuniões que a Fifa ainda vai realizar no Qatar será o vice-presidente Fernando Sarney.